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Dentre os caminhos que a oposição pretende abrir para um eventual pedido de impeachment de Lula, um passará pela CPI dos Bingos. Caberá à comissão o papel de tipificar em seu relatório os possíveis crimes cometidos pelo presidente. Enfim, um foco – Expoentes da oposição acham que as linhas de investigações que nortearam os trabalhos da CPI em 2005, como os casos Santo André e Ribeirão Preto, são páginas viradas. O ordem agora é avançar sobre a quebra do sigilo do caseiro e Paulo Okamotto, o "doador universal". Sem pressa – Na luta para quebrar o sigilo de Okamotto, que diz ter pago contas do presidente Lula, a oposição na CPI já recolhe assinaturas para prorrogar até outubro, data do primeiro turno, os trabalhos da comissão. Saiu barato – Os técnicos que assessoraram a CPI dos Correios não entenderam por que Okamotto escapou de ser citado no relatório final. Foi no decorrer das investigações que apareceu o tal pagamento da dívida de R$ 29 mil. Agora é Lula – Por enquanto, o relator dos Bingos, Garibaldi Alves (PMDB-RN), tem afirmado que pretende ir adiante do ponto onde parou Osmar Serraglio (PMDB-PR) na investigação dos Correios. No mínimo, será mais firme na "omissão" de Lula. Tapetão bravo – No PT, ganhou força no fim de semana a tese da turma que defende empastelar de vez a CPI com recursos ao Supremo. Segue o dominó – Auxiliares de Lula dizem que o presidente, como de costume, resistirá enquanto puder à pressão para demitir Márcio Thomaz Bastos, envolvido no episódio da violação do sigilo do caseiro. A queda do titular da Justiça aproximaria o presidente da insustentabilidade, avaliam. Espremendo o bagaço – Ex-presidente da CPI dos Correios, o senador Delcídio Amaral (PT-MS), mandou editar, na gráfica do Senado, o livro "Delcídio na TV", com a íntegra de suas entrevistas a programas televisivos, como o de Jô Soares.

Lipoaspiração – Atendendo a uma determinação do Tribunal de Contas da União, a Infraero refez os cálculos da obra do terminal 3 do aeroporto internacional de Guarulhos. O TCU havia verificado sobrepreço. A redução foi de nada menos que R$ 72,87 milhões. Foi o mordomo – Os aliados de José Serra seguem indignados com João Câmara. Os "serristas" atribuem ao militante, aliado de José Aníbal, a nova fornada de faixas contra a renúncia do candidato tucano ao cargo de prefeito. Sinal trocado – Foram também para conta de Câmara manifestações públicas na linha "José Serra governador", por enquanto proibidas pela lei eleitoral. Aníbal, vereador em São Paulo, mantém sua pré-candidatura ao governo. Fiel da balança – O deputado federal João Paulo Cunha (PT), sacador do valeiroduto absolvido pela Câmara semana passada, promete anunciar até quarta o apoio a Aloízio Mercadante ou Marta Suplicy.

Você por aqui? – Assim que desembarcou anteontem no aeroporto de Navegantes (SC), o tucano Geraldo Alckmin deu de cara com o casal de peemedebistas Anthony e Rosinha Garotinho. Todos foram rápidos nos cumprimentos. Território inimigo – Garotinho estará hoje em São Paulo para tentar minimizar os danos que Orestes Quércia provocou em sua campanha ao Planalto quando lançou Itamar Franco como um dos presidenciáveis do PMDB.

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TIROTEIO

* Do deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR) sobre a queda do presidenciável Geraldo Alckmin na pesquisa Datafolha:

– Tucano carregando o caso Nossa Caixa não consegue nem conseguirá levantar vôo.

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