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"Todo governo tem de divulgar quanto gasta com jornal, rádio e televisão. Tem gente que, quando a fatura atrasa, critica o governante."

Antônio Belinati, deputado estadual, defendendo a divulgação dos gastos do governo com publicidade.

Preparo – O PDT do senador Osmar Dias está iniciando o processo de limpeza do partido. O prefeito que não ajudou na campanha não terá mais o comando do partido em seu município. A discussão sobre nomes para 2008 também está em andamento. Em Curitiba, o deputado estadual Luiz Carlos Martins é a aposta do partido para disputar a eleição como vice do prefeito Beto Richa (PSDB).

Collorido – Para marcar o lançamento de sua pré-candidatura a prefeito de Curitiba pelo PTB, o deputado estadual Fábio Camargo pretende realizar um evento na capital com a presença do senador Fernando Collor de Mello (PTB). O deputado pretende reunir as principais lideranças do partido no Curitiba Master Hall e entregar o título de cidadão honorário do Paraná ao ex-presidente. A proposta está tramitando na Assembléia.

Saindo – A bancada do governo deve perder aliados nas próximas votações para derrubar pedidos de informações ao Executivo. O deputado Ney Leprevost (PP) disse que não vai mais votar contra enquanto o governo não permitir que os pedidos sejam respondidos sem passar por votação. Além de defender que o parlamentar não pode abrir mão de sua função de fiscalizar, Leprevost concorda com Caíto Quintana (PMDB) de que é tempo perdido ficar horas no plenário discutindo requerimentos.

Dúvida – Na quinta-feira, o governo perdeu a votação por 14 votos a 15 e o plenário aprovou o pedido de informações de Marcelo Rangel (PPS) ao Tribunal de Contas sobre gastos com publicidade do governo. A aprovação, no entanto, não é garantia de conseguir os esclarecimentos. A lei não determina prazo para o Tribunal responder ao pedido.

Solução – O presidente da Comissão de Defesa do Consumidor na Câmara, deputado federal Cézar Silvestri (PPS-PR), disse que, se o Supremo Tribunal Federal não acatar o mandado de segurança impetrado pelo PPS, PSDB e PFL para garantir a instalação da CPI do Apagão Aéreo, vai propor que o debate seja feito pela comissão. Silvestri estranhou o fato de a base aliada de Lula se opor à investigação porque a crise aérea, segundo ele, não tem implicação direta com o governo e a CPI não tem objetivo político.

Mira – Na Assembléia, a Comissão de Defesa do Consumidor tem como alvo as empresas de telefonia fixa. Os deputados da comissão apresentaram projeto de lei obrigando as companhias a discriminar nas faturas todas as ligações locais, com horário, duração, data e destino. "É uma forma de evitar a cobrança abusiva de pulsos extras que sequer podem ser contestados pelo consumidor porque não consta na fatura", diz Reni Pereira (PSB), presidente da comissão.

Saiu – Antes mesmo de ser votado, o projeto que tramita na Assembléia Legislativa criando a região metropolitana de Cascavel provoca polêmica. A proposta estava na pauta de votações na semana passada, mas foi retirada a pedido do próprio autor, Nereu Moura (PMDB). Para o líder do PT, deputado Élton Welter, a Constituição Federal estabelece que "cabe apenas ao governador criar cargos e estruturas". Ou seja, mesmo que seja aprovado pelo plenário, o deputado acredita que será vetado pelo governador.

Alternativa – O projeto nem deve retornar à pauta. Em vez da criação da região metropolitana de Cascavel, o governador já optou por outra forma de atender a região. Criou a coordenadoria de políticas da região, através de decreto. E até já nomeou a advogada Inês de Paula para o cargo, com um salário de R$ 11,9 mil.

Desatento – O estilo crítico, mas bem-humorado do deputado estadual Waldyr Pugliesi (PMDB) continua afiado. Ao comentar a declaração do líder do governo, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), de que "a Inês é morta", referindo-se à aprovação do projeto que transforma cargos comissionados por decreto, Pugliesi provocou a falta de preparo de alguns parlamentares. "Teve deputado que na seqüência apresentou voto de pesar para a Inês".

Pinga-fogo

Os deputados estaduais estão dispostos a apertar o cerco contra o Tribunal de Contas ••• Começam fixando prazo para a posse dos conselheiros eleitos para evitar repetição do passado ••• O vice-governador Orlando Pessuti (PMDB) ficou quase um ano segurando a vaga e não assumiu ••• O sucessor, o ex-presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão, demorou dois meses para tomar posse *** Pela proposta do deputado Edson Praczyk (PRB) o sistema deve mudar ••• Praczyk conseguiu as 18 assinaturas necessárias para a apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), obrigando o conselheiro escolhido pela Assembléia Legislativa a tomar posse no Tribunal de Contas no prazo de 30 dias, a contar da data de sua escolha. Caso contrário, deve ser feita nova eleição em 15 dias.

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