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A região metropolitana de Curitiba é a única em funcionamento no Paraná. Ela foi criada junto com as das principais capitais brasileiras em 1974, pelo governo federal. Segundo o presidente da Coordenação da RM de Curitiba (Comec), Alcidino Bittencourt Pereira, o sistema traz vantagens e desvantagens aos municípios envolvidos.

A principal melhora, argumenta, é a capacidade de solucionar problemas que não podem ser resolvidos em âmbito municipal. Pereira dá exemplos como o transporte coletivo, coleta de lixo e rede de abastecimento. "A região metropolitana ganha mais força na execução de obras e projetos", afirma. O problema, completa Pereira, é a perda de autonomia dos envolvidos. Ele exemplifica que uma cidade prestes a receber um investimento industrial, e que utiliza o mesmo manancial de cidades vizinhas, precisa apresentar projetos ambientais que não causem prejuízos ambientais aos demais municípios abastecidos.

Sobre o repasse de recursos públicos, na década de 70 uma verba federal era destinada às regiões metropolitanas, mas o benefício foi extinto. Segundo Pereira, "é ilusão" um grupo de municípios achar que receberá mais investimentos apenas por essa união.

De acordo com o engenheiro voltado a planejamento urbano, Joel Larocca, há fatores que impedem a integração de serviços entre municípios que pleiteiam a criação de uma região metropolitana. "Em Ponta Grossa, por exemplo, o único que apresenta as condições próximas à cidade sede é Carambeí, que está a 15 quilômetros de distância", afirma. (MGS)

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