Os advogados de Jayme Eduardo Rincón, presidente da Agência Goiana de Transporte e Obras Públicas (Agetop) entraram com pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para que ele tenha direito de permanecer em silêncio em depoimento à CPI do Cachoeira. Rincón tem depoimento marcado para a próxima quarta-feira (22). A decisão sobre o pedido caberá ao ministro Joaquim Barbosa.
A defesa de Rincón também pede que ele possa contar com a assistência de advogado durante a oitiva e que tenha a garantia de não ser preso por desobediência ou falso testemunho.
No pedido, os advogados citam o requerimento de convocação de Rincón para depor à CPI, que afirma que segundo apurações da Polícia Federal (PF), Rincón teria recebido "grandes importâncias de dinheiro (na ordem de R$ 1,4 milhão) por ordens diretas de Carlinhos Cachoeira" e seria "homem de confiança do governador Marconi Perillo".
Os advogados de Rincón alegam ser "inquestionável" que ele não foi convocado na condição de testemunha, e sim como investigado, e por isso pede que o STF assegure o direito de ficar calado.
O depoimento de Jayme Rincón à CPI já foi marcado outras vezes, porém ele não compareceu e apresentou atestado médico em que informava estar em tratamento de um aneurisma cerebral.
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