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Colegas do Supremo definiram a fala como um “arroubo de retórica”. | Nelson Jr./SCO/STF
Colegas do Supremo definiram a fala como um “arroubo de retórica”.| Foto: Nelson Jr./SCO/STF

No discurso de abertura de um evento com toda a cúpula do Judiciário nacional, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, avaliou que o país vive um momento de “incertezas e perplexidades”.

Ele disse ainda que o cenário requer uma união de esforços para “fazermos uma prova viva de que os juízes brasileiros estão à altura dos esforços que o povo exige das instituições”.

Lewandowski falou na abertura do Encontro Nacional do Poder Judiciário, nesta terça-feira (24), em Brasília. Antes de seu discurso público, ele permaneceu em uma sala privativa ao lado de outros convidados para o ato, entre eles o ministro da Justiça, o petista José Eduardo Cardozo.

O presidente do Supremo disse que a Justiça ganhou “extraordinária visibilidade na quadra em que vivemos” e que isso reforça a necessidade de um esforço da categoria pela “concretização dos direitos fundamentais expressos” na Constituição.

Lewandowski não citou nenhum dos atores da Operação Lava Jato, nem mencionou a crise que assola tanto o governo da presidente Dilma Rousseff como o Legislativo, com os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), mencionados nas investigações.

Há cerca de dez dias, o presidente do Supremo deu uma declaração polêmica durante evento em São Paulo. Ele afirmou que o país precisaria ter “paciência” para “aguentar mais três anos sem nenhum golpe institucional”.

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