Presos em Curitiba acusados de integrar quadrilha de doleiros
A Polícia Federal do Paraná prendeu, na tarde desta quinta-feira (8), em Curitiba, dois homens suspeitos de pertencer à quadrilha de doleiros investigada por cometer crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Segundo os policiais, o esquema seria organizado por instituições financeiras suíças. As atividades criminosas foram descobertas durante a operação Kaspar II, realizada na terça-feira em alguns estados do país.
Dezenove suspeitos presos na terça-feira, dia 6, pela operação Kaspar 2 da Polícia Federal (PF) podem ser libertados neste sábado. O prazo da detenção temporária vence no sábado e a Justiça ainda não se pronunciou sobre a prorrogação da prisão por mais cinco dias.
Ao longo do dia, a Agência Brasil pediu informações à Justiça Federal em São Paulo sobre a extensão das prisões, mas não obteve respostas. O Ministério Público Federal, que terá de ser consultado para que os detidos permaneçam na prisão por mais cinco dias, informou não ter conhecimento sobre uma possível prorrogação.
A operação, que envolveu ações nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Amazonas, resultou na detenção de 22 pessoas. Além das 19 prisões temporárias, uma pessoa foi presa em flagrante na própria terça-feira. Nessa quinta-feira, mais duas pessoas foram detidas em flagrante em Curitiba enquanto tentavam sacar um cheque de R$ 172 mil. Ao todo, foram apreendidos cerca de R$ 6 milhões e de US$ 700 mil.
Derivada da Operação Kaspar 1, realizada em abril deste ano, a Operação Kaspar 2 desmantelou um esquema de lavagem de dinheiro, remessa ilegal de dólares para o exterior e sonegação de impostos. Segundo a PF, donos e executivos de grandes empresas brasileiras, doleiros e funcionários de bancos estrangeiros estariam envolvidos. A estimativa é que as fraudes tenham causado prejuízo R$ 1 bilhão à Fazenda Nacional.
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