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Protesto no Afonso Pena

O saguão do aeroporto Afonso Pena deve receber uma manifestação nesta segunda-feira, às 19 horas, em solidariedade à vítimas do acidente da TAM em Congonhas.

Os manifestantes pretendem realizar uma oração para as vítimas do maior acidente da aviação aérea brasileira.

Prestes a completar uma semana do maior acidente aéreo da aviação civil brasileira, os principais aeroportos de todo o país tiveram mais um dia de caos. Em Congonhas, palco da tragédia, 150 das 227 decolagens previstas foram canceladas. Em todo o país, das 1.670 partidas programadas até 19h, 334 foram canceladas e 636 registraram atrasos superiores a uma hora.

No Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, a situação não foi diferente. Até as 17h, segundo dados da Infraero, apenas 31 dos 126 vôos previstos saíram na hora. Ou seja, 95, ou 75%, dos vôos sofreram atrasos ou foram cancelados. Detalhadamente: 27 vôos foram cancelados nesta segunda-feira e outros 68 tiveram atrasos de mais de uma hora.

Nos aeroportos de Brasília e Fortaleza, mais de 60% das decolagens ocorreram fora do horário previsto. No terminal do Ceará, 26 dos 39 vôos sofreram atraso (66,6%). Na capital federal, 45 dos 75 vôos tiveram atrasos (60%). O Aeroporto de Congonhas registrou o maior percentual de cancelamentos. Oitenta e nove dos 150 vôos foram cancelados (59,3%).

A confusão desta segunda-feira foi causada, principalmente, por dois motivos: 1) A pista de Congonhas foi fechada por três vezes por causa do mau tempo. Com a chuva, os pilotos das maiores companhias aéreas se recusam a pousar em Congonhas o que prejudica pousos e decolagens em outros aeroportos. 2) O "efeito cascata" provocado pela pane no centro de controle de tráfego aéreo de Manaus, o Cindacta-4.

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