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Ex-diretor está preso na Itália | José Freitas/ Agência Brasil
Ex-diretor está preso na Itália| Foto: José Freitas/ Agência Brasil

Prisão

Barbosa é responsável por vida de Genoino, diz presidente do PT

O presidente do PT, Rui Falcão, disse ontem que o partido vai responsabilizar o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, publicamente por qualquer problema de saúde de José Genoino, condenado a regime semiaberto a uma pena de 4 anos e 8 meses no processo do mensalão. Genoino se apresentou, na quinta-feira, à Penitenciária da Papuda, depois que Barbosa suspendeu a prisão domiliciar dele. Uma junta médica da UnB emitiu laudo afirmando não haver risco à saúde do petista caso ele cumpra a pena na prisão.

Dois procuradores regionais da República viajarão para a Itália para acompanhar o julgamento do processo de extradição do ex-diretor do Banco do Brasil (BB) Henrique Pizzolato na Corte de Apelação de Bolonha. A audiência foi marcada para 5 de junho.

Conforme informações divulgadas pela Procuradoria Geral da República, os procuradores Vladimir Aras e Eduardo Pelella vão se reunir com autoridades italianas e com advogados contratados pelo governo brasileiro para acompanhar o processo. A Advocacia Geral da União (AGU) contratou o escritório de advocacia Studio Gentiloni Silveri - Diritto Penale para atuar no caso.

Condenado por participação no esquema do mensalão, Pizzolato fugiu para a Europa no ano passado. Em 5 de fevereiro deste ano, ele foi localizado e preso na Itália. As autoridades brasileiras tomaram providências e pediram a extradição dele.

Mas a devolução do ex-diretor do BB para o Brasil não é garantida. Pizzolato tem dupla cidadania: brasileira e italiana. Pelo tratado de extradição assinado pelos dois países, a Itália poderá se recusar a extraditar um nacional. Num caso semelhante, a Itália recusou a extradição do ex-banqueiro Salvatore Cacciola. Ele somente foi extraditado para o Brasil após ter viajado para Mônaco. Em abril, autoridades italianas perguntaram oficialmente às brasileiras se existem estabelecimentos prisionais que respeitam direitos humanos no país para abrigar Pizzolato no caso de ele ser extraditado.

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