Os deputados estaduais que são faltosos vão ter de dedicar mais tempo às sessões plenárias, caso contrário não terão seus projetos votados. A medida foi colocada em prática ontem pelo presidente da Assembléia Legislativa, deputado Hermas Brandão (PSDB). Vários projetos foram retirados da pauta de votações porque os autores não estavam presentes.
A prática será rotineira de agora em diante. "Esta é uma medida democrática que obriga os parlamentares a cumprir seu mandato legislativo. É obrigação deles estar presente e defender seus projetos", afirmou Hermas.
O líder do governo, Dobrandino da Silva (PMDB), também deu um ultimato ontem nos aliados que não comparecem às sessões. Marcou uma reunião com os 14 deputados do PMDB na terça-feira para cobrar mais responsabilidade. "Para que se elegeram se nunca aparecem?", questionou. "Não dá para ficar arrastando os deputados para o plenário em cada votação."
A irritação tem fundamento. Na última segunda-feira, com a base desfalcada, a oposição conseguiu derrubar por 16 a 14 votos o requerimento de Dobrandino pedindo urgência na votação do projeto que autoriza a Copel a comprar ações para ter o controle da UEG Araucária. O governo tem pressa na aprovação da mensagem.
Os governistas da ala dos assíduos apóiam a mobilização para forçar a presença. "É um absurdo tantas faltas. Nos três dias de sessão não tem desculpa, é obrigatória a presença", disse o vice-líder do governo, Vanderlei Iensen (PMDB). (KC)
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