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O Conselho Nacional do Mi­­­nistério Público (CNMP) determinou ontem a abertura de ação judicial para a demissão do ex-procurador-geral de Justiça do Distrito Federal Leonardo Bandarra e da promotora Deborah Guerner, suspeitos de envolvimento com o mensalão do DEM no Distrito Federal.

A decisão do CNMP é a primeira etapa do processo legal para demitir os dois membros do Ministério Público. Após esse julgamento administrativo, o procurador-geral da Repú­­­blica, Roberto Gurgel, deverá pedir a abertura de processo judicial para efetivar a demissão de ambos. Enquanto Gurgel não ingressar na Justiça, Ban­­­dar­­­ra e Deborah, mesmo afastados, receberão seus salários de cerca de R$ 24 mil. Todos os dez conselheiros que participaram da sessão votaram pela demissão da promotor; e por nove votos a um, os integrantes do CNMP julgaram que Ban­­­darra deve ser demitido.

A ligação de Bandarra e Deborah com o mensalão do DEM foi descoberta durante a Operação Caixa de Pandora. Os dois são suspeitos de achacar o ex-governador do DF José Roberto Arruda e de va­­­­zamento de informações sigilosas da Operação Megabyte em troca de propina. De­­­flagrada em 2008, a Megabyte apurou desvio de R$ 1,2 bilhão. O vazamen­­­to levou investigados a destruir documentos e arquivos que poderiam servir de prova ao MP. O esquema do mensalão do DEM consistia na arrecadação de propina de empresas que prestavam serviço ao go­­­ver­­­no do DF para posterior distribuição a políticos e autoridades.

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