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A promotoria do estado da Flórida decidiu reclassificar o caso de Henry Sobel, amenizando as acusações contra o rabino, preso no dia 23 de março acusado de furtar cinco gravatas em lojas de luxo, em Palm Beach. A decisão de considerar o furto um pequeno delito foi tomada pela promotora assistente Jill Richstone, depois de analisar o depoimento de Sobel e das testemunhas e de conversar com o advogado do rabino. Apenas três das quatro lojas furtadas apresentaram queixa. O furto, que inicialmente somava US$ 680, acabou sendo dividido em três casos de pequenos furtos, todos eles inferiores a US$ 300.

Segundo a lei americana, furtos de menos de US$ 300 não são passíveis de pena de prisão e são direcionados a um juizado de pequenas causas para que os condenados façam serviço comunitário como pena. O rabino até agora não compareceu diante da Justiça americana para responder às acusações. Seu caso será encaminhado a um juizado de pequenas causas, a fim de que nova data para a audiência com o juiz seja marcada, dentro do prazo de um mês.

Segundo a polícia, a promotoria levou em consideração o vídeo da câmera da loja Louis Vuitton em Palm Beach, que levou o rabino a ser preso em flagrante, fichado na delegacia local, tendo passado uma noite na cadeia até pagar a fiança de US$ 3 mil. No depoimento na delegacia, Sobel confessou o furto, mas seu advogado pediu que o fato de o rabino não ter antecedentes criminais fosse levado em consideração para a classificação do delito.

O advogado apresentou à promotoria o laudo médico do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde o rabino passou nove dias internado, para reavaliação do tratamento que fazia para se livrar de uma insônia severa. O uso imoderado de hipnóticos diazepínicos, segundo os médicos José Henrique Germann e Flavio Huck, pode ter levado Sobel a um quadro de confusão mental e amnésia.

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