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O projeto para reajuste de 15% no salário mínimo regional do Paraná foi recebido, na tarde desta segunda-feira (9), pelo presidente da Assembleia Legislativa, Nelson Justus (DEM). Se aprovado o aumento, o valor do mínimo passa a variar de R$ 605 a R$ 629. A matéria agora segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e das Finanças antes de ser votada em plenário.

Na opinião do presidente da Assembleia, o valor do mínimo deve representar uma injeção de ânimo no mercado em tempos de crise. Justus defende o entendimento entre empregadores e trabalhadores para que haja sempre um equilíbrio.

A proposta rendeu discussão entre os deputados da base governista e oposicionista na sessão desta segunda-feira. De um lado os aliados, defensores do reajuste, e do outro, aqueles que acreditam que o novo valor pode gerar problemas para alguns setores da economia, já fragilizados com os reflexos da crise internacional.

O novo mínimo terá impacto positivo de até R$ 270 milhões na renda dos 170 mil trabalhadores diretamente beneficiados, de acordo com cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Assuntos Socioeconômicos (Dieese) do Paraná. Pelo projeto, o novo mínimo entra em vigor em 1º de maio.

O mínimo regional vale para as categorias que não têm acordo coletivo de trabalho, como empregados domésticos, trabalhadores rurais, cortadores de cana, zeladores e faxineiros. A proposta de reajuste foi anunciada pelo secretário estadual de planejamento, Enio Verri, na terça-feira (3). Projeto

O deputado Antonio Belinati (PP) apresentou projeto de lei para que o reajuste seja estendido para os funcionários públicos. A matéria tramita em paralelo ao mínimo, e, assim, como o texto do governo estadual, ainda deve ser apreciado previamente pelas comissões permanentes antes de ser discutido e votado pelos deputados no plenário. Entretanto, alguns deputados da oposição ao governo já adiantaram que devem apresentar emenda ao mínimo regional para que a margem de reajuste seja repassada aos servidores públicos.

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