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Durante o feriado da proclamação da República, no último sábado, protestos em diversas capitais reuniram opositores da presidente Dilma Rousseff (PT).Grande parte dos manifestantes pedia o impeachment dela, principalmente em função das denúncias de corrupção investigadas pela Operação Lava Jato. Eles também pediram a anulação das eleições.

Em Curitiba, centenas de pessoas se reuniram na Praça Rui Barbosa, no Centro , para protestar contra a corrupção no governo. Os manifestantes também pediam o impeachment. Entre os manifestantes, vestidos, na maioria, de verde e amarelo, era possível identificar adolescentes, estudantes universitários, empresários e idosos. Nos cartazes, frases como "Lula e Dilma, fantoches de Fidel"; "90% do PIB não elegeu Dilma".

Os manifestantes se dirigiram à sede da Gazeta do Povo, onde fizeram críticas à imprensa, acusada pelos participantes de não cobrir as manifestações contra o governo.

Outras capitais

Em São Paulo, 10 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, reuniram-se na Avenida Paulista. "Fora PT" e "Lula e Dilma eram os chefes do petrolão" apareciam nos cartazes. Uma minoria defendia a volta do regime militar, o que gerou divisões na manifestação. Um grupo ficou na avenida e outro, maior, seguiu à Praça da Sé. Um terceiro foi ao 2.º Comando Militar do Sudeste. O cantor Lobão, que na campanha disse que sairia do país se Dilma vencesse, ia participar, mas desistiu ao se deparar com os que pediam intervenção militar. O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), vice na chapa de Aécio Neves , disse que não é o caso de impeachment".

Em Brasília, um grupo também pediu o impeachment. A PM não estimou o total de pessoas. No Rio, cerca de 150 pessoas se reuniram em Copacabana para protestar.

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