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O delegado Protógenes Queiroz, mentor da Operação Satiagraha, pediu à Justiça devolução de todos os seus bens – computadores, celulares e documentos – que foram apreendidos pela Polícia Federal nos autos do inquérito aberto para investigar vazamento da operação contra o banqueiro Daniel Dantas.

Protógenes sugere que a PF faça o espelhamento (cópia) dos discos rígidos e libere os equipamentos, levados pela força-tarefa da polícia quarta-feira da semana passada, por determinação judicial. Os federais vasculharam cinco endereços do delegado, em São Paulo, Rio e Brasília.

O pedido é assinado pelo advogado Luiz Fernando Ferreira Gallo, que atua para a Federação Nacional dos Delegados da PF. A entidade, segundo Gallo, suspeita de excessos contra Protógenes.

A defesa do delegado estuda requerer, pela via do habeas corpus, o trancamento do inquérito que atribui a Protógenes pelo menos três crimes – quebra de sigilo funcional, violação do artigo 10 da Lei do Grampo e usurpação de função pública. "O trancamento, sem dúvida, pode ser pleiteado pela via do remédio legal sempre que inexistem indícios de autoria e provas materiais do crime", declarou Gallo.

O advogado já ingressou com dois habeas corpus, um no Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região e outro perante a 7ª Vara Criminal Federal de São Paulo, que detém responsabilidade sobre o inquérito contra Protógenes.

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