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Não é obra do acaso o fato de que nenhum dos 35 deputados que anunciaram a adesão ao PSD recuaram da decisão de trocar de partido até agora. No comando da operação política para criar a nova legenda em todo o Brasil, o ex-deputado e futuro secretário-geral do PSD Saulo Queiroz trabalha acelerado para cumprir à risca o cronograma de montagem da sigla e anuncia que, até 15 de julho, no mínimo 15 diretórios estaduais estarão registrados. Para se constituir um novo partido, bastaria organizá-lo em nove das 27 unidades da federação.

O PSD será fato político concreto a partir do próximo domingo, quando serão realizadas convenções municipais em dez Estados onde o partido está melhor organizado. Logo em seguida, no dia 10, o comando do PSD quer fazer as convenções estaduais. Nos outros Estados em que o trabalho está um pouco mais atrasado, as convenções serão realizadas no dia 14 de julho.

A partir daí, faltará apenas ingressar nos respectivos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) com o atestado de certificação das assinaturas dos apoiadores do PSD Brasil afora. A primeira grande tarefa é a coleta das 500 mil assinaturas de apoiamento. Qualquer cidadão que tenha título de eleitor pode assinar, ainda que seja filiado a outra legenda.

Segundo o advogado do PSD, Admar Gonzaga, ninguém saiu dos respectivos partidos porque o TSE determinou que só haverá justificativa legal para a troca depois do registro definitivo da nova sigla. "Até lá, é permitido registrar apoiamento, trabalhar para a constituição desse partido, coletar assinaturas participar das direções estaduais e municipais e integrar a executiva nacional provisória. Tudo isto, sem sair do partido de origem", diz.

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