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A direção nacional do PSDB deu prazo de 24 horas para que filiados do partido deixem seus cargos no governo do Distrito Federal. Em nota divulgada na tarde desta quarta-feira (2), o partido dá ainda 48 horas para que o diretório do Distrito Federal informe "os nomes de filiados que eventualmente descumpram a determinação".

Segundo resolução aprovada pela Executiva Nacional do PSDB, "os filiados que descumprirem essa determinação serão automaticamente desligados do partido". A resolução diz ainda que "os filiados eventualmente envolvidos nas irregularidades denunciadas sejam submetidos a processo disciplinar no âmbito do Conselho de Ética e Disciplina" do partido.

O PSDB ocupa três secretarias no governo de José Roberto Arruda (DEM) – Obras, Governo e Fazenda –, além de duas administrações de cidades-satélites – Estrutural e Lago Norte.

Nesta terça-feira (1º), o partido já havia anunciado que deixaria o governo de Arruda. O PSDB foi a quinta legenda a deixar a base de apoio do governador. Antes, PDT, PSB, PV e PPS já haviam tomado o mesmo caminho.

Sem os partidos, Arruda corre o risco de perder a maioria na Câmara Legislativa do DF. Somando os deputados de PT, PPS, PSB, PDT e PSDB já seriam nove entre os 24 deputados que podem ficar contra o governador. Outros três deputados estão no PMN e PSC, partidos ligados diretamente a Joaquim Roriz (PSC), que deixou o PMDB quando este partido decidiu que apoiaria Arruda nas eleições de 2010.

Roriz é pré-candidato ao governo. Com o voto dos "rorizistas" pode chegar a 12 o número de deputados distritais contra Arruda.

Caso

O escândalo do mensalão do DEM de Brasília começou no dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Caixa de Pandora. No inquérito, o governador José Roberto Arruda é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais e aliados.

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