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O PSDB quer que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigue se o pronunciamento do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na noite de quarta-feira, incorreu em improbidade administrativa. O partido protocolou pedido nesta quinta-feira na PGR.

O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio, é o autor do pedido. Segundo ele, no pronunciamento de cerca de 4 minutos, pouco mais da metade do tempo foi consumida na divulgação da campanha contra o HPV. No período restante, o ministro fez um balanço dos atos de sua gestão. Isso, segundo o líder, configura improbidade administrativa e atenta contra os princípios da administração pública.

"Observa-se que, sob o pretexto de prestar informações sobre a campanha de vacinação contra o HPV, que só será iniciada no dia 10 de março de 2014, o pronunciamento do ministro Alexandre Padilha, dias antes de deixar o cargo, possuiu nítido cunho eleitoral, caracterizando-se como promoção pessoal de autoridade pública", argumenta o líder, na representação.

O líder ainda afirmou, no documento, que o pronunciamento é ilegal e que tem o objetivo de viabilizar a candidatura de Padilha ao governo de São Paulo.

Sampaio ainda comentou o fato de que o Ministério da Saúde ter feito convênio com a ONG Koinonia-Presença Ecumênica e Serviço, da qual seu pai, Anivaldo Padilha, é sócio e fundador. Para Sampaio, o fato de o ministro cancelar o convênio assim que o caso foi divulgado pela imprensa apenas evidencia que ele próprio tinha conhecimento da ilegalidade e imoralidade do contrato.

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