O PSDB vai usar as inserções partidárias a que tem direito no rádio e na TV para chamar a população a comparecer aos protestos marcados para o dia 16 de agosto. Uma das bandeiras dos manifestantes é o impeachment da presidente Dilma Rousseff. A partir desta terça-feira, 28, o PSDB começa a veicular a sua primeira leva de propagandas partidárias.
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Leia a matéria completaEssas peças não tratam das manifestações, mas vão trazer os principais nomes da legenda fazendo críticas ao governo.
Presidente do partido, o senador Aécio Neves (MG) alega que o conteúdo das propagandas de 30 segundos que irão ao ar na próxima semana atende a uma cobrança dos eleitores do PSDB, que pedem uma aproximação maior da legenda com os movimentos que organizam os atos.
“Se nós simplesmente desconsiderarmos que elas (as manifestações) existem, nós estaremos fugindo da realidade”, disse Aécio. Será a primeira vez que o PSDB vai se manifestar de maneira mais explícita a favor da realização dos protestos.
Nos outros dois atos que aconteceram este ano – 15 de março e 12 de abril –, o partido e suas lideranças deram um apoio tímido aos atos, divulgando os eventos apenas nas redes sociais. Aécio, inclusive, foi criticado pelos diversos grupos que organizaram os eventos por não levantar a bandeira do impeachment.
Apesar de alguns setores do PSDB defenderem a tese, o partido vinha adotando uma postura de cautela ao tratar do assunto. Diante do agravamento da crise, porém, as principais lideranças do partido passaram a apoiar o impedimento da presidente Dilma Rousseff.
Na segunda-feira, 27, Aécio criticou a tentativa do Palácio do Planalto de buscar apoio dos governadores diante da possível rejeição das contas do governo pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Ele classificou o encontro, marcado para a quinta-feira, como um pedido de socorro. “Eu não vou recomendar que os governadores deixem de aceitar um convite da presidente da República, mas o PSDB não está disposto a ajudar a salvar aquilo que não deve ser salvo”, disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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