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O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) já tem articulações em Maringá. O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Claudemir Romancini, anunciou ontem sua saída do partido para a criação do PSOL. "O PT perdeu a cara", lamentou. "Deixamos em segundo plano movimentos sociais que sempre defendemos".

Há uma reunião agendada para o próximo domingo entre as pessoas que já acenaram com a intenção de deixar o PT e entrar no Psol. Aproximadamente 50 dissidentes petistas devem compor o grupo para iniciar o recrutamento de novos filiados entre bairros, sindicatos e associações. A oficialização do Psol maringaense deve ocorrer no início de outubro, após a transmissão da presidência petista.

O advogado Rogério Calazans, ex-diretor do Procon de Maringá, e derrotado nas urnas na semana passada por Rubem Mariano, o presidente eleito do PT na cidade, também manifestou interesse em ingressar no Psol. Calazans tem planos de disputar eleições para vereador e até para prefeito.

Romancini tem 46 anos, está filiado ao PT desde 1985 e faz parte do grupo de Plínio Arruda Sampaio na Ação Popular Socialista (APS). Com isso, a tradicional rivalidade entre o Partido Progressista (PP) e Partido dos Trabalhadores (PT) ganha um novo foco em Maringá. O Psol será oposição ao PP, mas também apresentará confrontos com o PT, uma vez que Romancini foi criticado pelo Campo Majoritário por ter tido pouca atuação na oposição da administração do prefeito Silvio Barros (PP). "Desejo que eles (os dissidentes) possam o construir o socialismo deles", anunciou Mariano.

Já o ex-prefeito João Ivo Caleffi confirmou que não vai deixar o Partido dos Trabalhadores e vai lutar para unir o partido novamente.

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