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O PT paulista repudiou neste sábado (24), em seu 17º Encontro Estadual, uma emenda ao programa de governo que vetaria alianças com PSB e PP e abriu caminho para uma composição mais ampla para a chapa de Aloizio Mercadante e Marta Suplicy.

Correligionários protestaram contra a aliança porque avaliaram que o histórico e os quadros de PSB e PP não se coadunam com o projeto do PT para a disputa ao governo do Estado e pretendiam bloquear uma associação com as siglas até o 2º turno.

A emenda ao projeto tratava Paulo Skaf, presidente da Fiesp e possível candidato do PSB ao governo paulista, como símbolo do neoliberalismo.

Gabriel Chalita, recém filiado ao PSB e cotado para a segunda vaga ao Senado na chapa petista, ao lado de Marta, foi descrito como "inimigo dos professores" por sua atuação como secretário da educação do governo Geraldo Alckmin (PSDB).

Com relação ao PP, correligionários lembraram das gestões do ex-governador de São Paulo e ex-prefeito Paulo Maluf e disseram que uma aliança não seria coerente com a composição da chapa. O PP deve lançar Celso Russomanno para o governo do Estado.

A aliança com PSB e PP, porém, foi defendida pelos deputados petistas Carlos Zarattini (SP) e José Genoino (SP) e recebeu maioria dos votos dos delegados presentes no encontro do partido.

Em discurso para correligionários, Zarattini lembrou que o vice-presidente José Alencar (PR) foi vaiado quando entrou na chapa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002. Após discurso de Alencar, relatou Zarattini, o posicionamento de setores do PT mudou.

Para Genoino, é preciso de uma política de alianças "inteligente". "Um bom governo não basta para ganhar eleição. É preciso atrair, agregar, ter força para dar continuidade ao projeto", defendeu.

Até agora, o PT conta com seis partidos para a coligação. São eles PDT, PPL, PC do B, PT do B, PR e PRB. PSB e PP estão em negociação.

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