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Por unanimidade, a Executiva Estadual do PT de São Paulo aprovou ontem a expulsão do deputado estadual Luiz Moura (PT) do partido. O parlamentar é suspeito de ter ligações com a facção criminosa PCC. A decisão da Executiva, no entanto, ainda precisa ser ratificada pelo Diretório Estadual do PT, que se reúne hoje. Pelas regras eleitorais, se for expulso, Moura não poderá disputar a reeleição em outubro. Ele, no entanto, poderá recorrer da decisão partidária na Justiça.

Moura estava suspenso do PT e respondia a processo disciplinar desde junho, quando foi flagrado pela Polícia Civil em uma reunião com 18 suspeitos de integrarem o PCC. Ele nega envolvimento. O relatório da Executiva do PT leva em consideração para a expulsão o suposto envolvimento com o PCC e o recurso que Moura apresentou à Justiça para anular a convenção que definiu os candidatos do PT neste ano. Punido com a suspensão, Moura só conseguiu registrar a candidatura após decisão provisória da Justiça comum.

O presidente do PT-SP, Emídio de Souza, afirmou que, mesmo sem uma condenação, Moura já provou danos à imagem do partido. O deputado disse que "não vai baixar a cabeça" e que vai brigar na Justiça para disputar a reeleição "doa a quem doer".

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