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Eleição municipal

PT oficializa apoio a Fruet e fica com a vice

Angelo Vanhoni é o mais cotado para compor a chapa do pedetista, mas decisão só sai em junho

Angelo Vanhoni (PT-PR). | Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo
Angelo Vanhoni (PT-PR). (Foto: Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo)

O diretório municipal do PT referendou a decisão de apoiar a candidatura do ex-deputado Gustavo Fruet (PDT) à prefeitura de Curitiba. Em troca, os petistas ficarão com a vice na chapa de Fruet. A decisão – já indicada na eleição dos delegados no dia 15 de abril – foi oficializada no último sábado, na convenção da sigla. Foram 167 votos de delegados a favor da aliança e 128 defendendo a candidatura própria.

Por enquanto, o mais cotado para ser o vice de Fruet é o do deputado federal Angelo Vanhoni. Integrante do grupo que defendia o apoio ao pedetista, o deputado chegou a colocar seu nome entre os pré-candidatos do PT para a prefeitura de Curitiba. Vanhoni era considerado o nome preferencial do partido caso a tese da aliança com Fruet não passasse.

Apesar da preferência do partido pelo nome de Va­nho­ni para vice de Fruet, a presidente da sigla em Curitiba, Roseli Isidoro, garante que a questão ainda não está fechada. Segundo ela, a indicação do vice só será definida em junho, na nova convenção da legenda. Além de Vanhoni, ela cita outras possíveis apostas do partido. "Eu mesma e nossos vereadores, como Jonny Stica e Pedro Paulo, poderemos nos colocar à disposição", afirmou.

Planos

Essa será a primeira vez nas eleições de Curitiba que o PT não vai lançar candidato próprio. Para dirigentes do partido que apoiam a aliança com Fruet, isso não significa que a legenda perdeu força. Na opinião do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a coligação com Fruet é na verdade uma alternativa concreta para o PT chegar à prefeitura.

"Nossa avaliação é que tanto um candidato nosso quanto o Gustavo [Fruet] isolados estariam mais frágeis. Acreditamos que uma união é mais garantida para conquistar a confiança do cidadão e ir ao segundo turno", disse o ministro.

Para ele, a aliança foi natural. "Nós estivemos com o PDT em 2010 e a aliança, agora, é um passo a mais na construção de uma união em 2014", argumenta Bernardo, indicando que o partido já pensa na eleição estadual. A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, mulher de Bernardo, é cotada como pré-candidata do PT ao governo do Paraná.

Além dos planos para 2014, o ministro diz que a coligação em Curitiba faz parte de um projeto mais amplo do partido para este ano no estado. "O PT terá candidato próprio em Londrina, Maringá e Cascavel. Queremos fazer alianças com o PDT nessas cidades também."

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