PV em suspense

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Reunião realizada ontem em Brasília manteve o suspense sobre o futuro do PV paranaense. No encontro, que contou com a presença da ex-senadora Marina Silva, ficou decidido que a manutenção ou renovação dos comandos estaduais do partido serão tratadas caso a caso, dentro de um prazo de 20 a 30 dias. No Paraná, o atual presidente, Melo Viana, tenta a prorrogação do mandato por dois anos. A dissidência é comandada pela deputada federal Rosane Ferreira (foto), que deseja assumir o cargo de imediato para promover uma reformulação da legenda. A vitória da parlamentar abriria as portas da sigla para o ex-deputado Gustavo Fruet, que enfrenta problemas no PSDB para candidatar-se a prefeito de Curitiba em 2012. A única decisão tomada ontem foi a prorrogação, por um ano, do mandato de José Penna na presidência da executiva nacional.

Conversa afiada

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) propôs um projeto para proibir os ministros de acumularem salário com jetons de conselhos de empresas estatais e os senadores, que são ex-governadores, de receberem aposentadorias especiais junto à remuneração do Senado.

Qual a motivação do projeto?

Ele faz parte de três projetos que eu apresentei no início da legislatura: estabelecimento do teto; fim do 14ª e 15º salário dos senadores e deputados; e a questão do Senado não dar posse ao suplente no recesso. O que me fez apresentar [a proposta] do teto é para discutir a situação de ex-governadores virem para esta Casa com aposentadorias especiais dos seus estados e receberem o salário do Senado, que havia sido reajustado para próximo do teto, e não tinha nada que regulamentasse. Juntos, [a aposentadoria e o salário] dão quase o dobro do teto. Não justifica mais isso.

Essa proposição foi pensada em relação à situação do ex-governador Requião?

Não. A lei é muito ampla.

A proposta atinge os jetons dos ministros. Isso não criou uma crise na cozinha de casa?

Não. O Paulo [Bernardo] é muito consciente sobre isso. Ele me ajudou muito, conversamos sobre isso e me ajudou na redação [do projeto].

Dilma e Shakira

A cantora colombiana Shakira causou alvoroço e histeria no Planalto ontem, antes e depois de ser recebida pela presidente Dilma Rousseff. Shakira, que se apresentaria ontem à noite em Brasília, entregou a Dilma um violão autografado e propôs parceria entre a Fundação Alas, criada por ela para atender crianças pobres da América Latina, e o governo brasileiro.

Para pensar...

Quando a Assembleia paranaense vai começar a divulgar quais são os funcionários da Casa que recebecem ou vão receber gratificações de até 200% nos vencimentos?