• Carregando...
Antonio Palocci, ex-minstro da Casa Civil | Evaristo Sá/AFP
Antonio Palocci, ex-minstro da Casa Civil| Foto: Evaristo Sá/AFP

Pinga-fogo

"Não podemos voltar ao tempo da Idade Média, quando a condenação valia para toda a família."

Rubens Bueno (PPS, foto acima), deputado federal e vice na chapa do prefeito Luciano Ducci (PSB), ao ser questionado sobre a candidatura de Mary Derosso, irmã do ex-presidente da Câmara João Cláudio Derosso. A filha dele, vereadora Renata Bueno (PPS), se vangloria de ter acabado com "a máfia da Câmara".

  • Rubens Bueno, deputado federal e vice na chapa do prefeito Luciano Ducci

Mais de um ano depois de deixar a Casa Civil por suspeitas de irregularidades, Antonio Palocci (foto acima) vai receber o equivalente a quatro meses do salário de um ministro, num total de R$ 106.892,60. O valor corresponde ao período de quarentena que ministros têm de cumprir após sair do governo. A decisão foi tomada ontem pela Comissão de Ética Pública da Presidência República. A previsão da quarentena está no Código de Conduta da Alta Administração Federal. De acordo com o Código de Conduta, ministros que tenham tido acesso a "informações que possam ter repercussão econômica" ficam impedidos, após a exoneração do cargo, de "exercer atividades ou prestarem serviço no setor de sua atuação, por um período de quatro meses, contados da exoneração".

O número

4.122 emendas de deputados e senadores foram apresentadas ao parecer preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O parecer terá de ser aprovado pelo plenário do Congresso até o dia 17 de julho, antes do recesso parlamentar que começa no dia 18. O Congresso só entra em férias após a aprovação da LDO.

PMDB dividido 1

O presidente estadual do PMDB, deputado Waldyr Pugliesi, se mostrou contrariado com o racha do partido em Curitiba, que ganhou contornos ainda piores no último fim de semana. Isso porque o senador Roberto Requião, que defende a candidatura a prefeito de Rafael Greca, quer a expulsão do ex-amigo Orlando Pessuti, que apoia Ratinho Jr. (PSC). Pedindo uma reforma política ampla para acabar com este "samba do crioulo doido", Pugliesi evitou polemizar a briga entre os dois ex-governadores e disse que a situação deles é "irreconciliável".

PMDB dividido 2

De passagem pela Assembleia Legislativa ontem, Pessuti rebateu o ataque de Requião e disse que a lista de traidores do partido é longa e começa pelo próprio senador. Em São José dos Pinhais, Requião apoia o atual prefeito, Ivan Rodrigues (PSD), e não o peemedebista Rodrigo Rocha Loures, ex-presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). Além dele, Pessuti citou os casos de Doático Santos e dos deputados Alexandre Curi, Stephanes Jr. e Luiz Cláudio Romanelli, que apoiam o prefeito Luciano Ducci (PSB) em Curitiba.

Colaboraram: Sandro Moser, Chico Marés e Euclides Lucas Garcia.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]