A campanha eleitoral que escolheu os novos deputados federais brasileiros custou R$ 908 milhões, de acordo com levantamento divulgado ontem pelo Tribunal Superior Eleitoral. O dinheiro representa o gasto de todos os 4.658 candidatos que concorreram às 513 cadeiras da Casa. A média de gasto dos candidatos ficou em torno de R$ 194 mil. no entanto, se forem considerados apenas os eleitos, a média sobe para perto de R$ 1 milhão. E, de acordo com o especialista Antonio Lavareda (foto), os gastos não representam a realidade. É que muitos candidatos ainda usam o temido caixa 2 em suas campanhas. "É óbvio que, à medida que há efetiva fiscalização dos gastos de campanhas, as declarações dos candidatos se aproximam à realidade, mas independentemente disso há sim um gasto maior", disse.Aliás...
Os seis juízes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná aprovaram, na sessão de ontem, as contas da campanha eleitoral de Beto Richa e Flávio Arns para o governo do estado. A campanha do PSDB custou R$ 23,7 milhões de acordo com as contas levadas pelo partido à Justiça Eleitoral.
Regra nova
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal aprovou a alternância entre o presidente da República e o Congresso Nacional na escolha dos ministros do STF. No caso do Congresso, a escolha deverá ser feita pela maioria absoluta de seus integrantes. O relator, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), apresentou parecer pela admissibilidade da matéria. O projeto será analisado por comissão especial e, depois, será votado em dois turnos pelo plenário.
Novo vereador
Com a indicação do vereador Omar Sabbag (PSDB) para chefiar o Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec), o suplente Jorge Yamawaki (PSDB) assumirá a cadeira a ser deixada vaga na Câmara Municipal de Curitiba.Yamawaki é o atual presidente da Sociedade Cultural e Beneficente Nipo-Brasileira de Curitiba.
Menos
Os vereadores de Curitiba decidiram, na tarde de quarta-feira, manter o veto do prefeito Luciano Ducci ao projeto de lei que propunha a inserção do nome dos parlamentares nas leis por eles propostas, de autoria de Caíque Ferrante (PRP). A ideia, segundo a justificativa, era que o autor da lei assumisse a responsabilidade pela criação de seus projetos. O veto foi mantido por 23 votos a 2. A justificativa do Executivo foi que o projeto fere o princípio de impessoalidade.
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Pinga-fogo
"Dilma não tem a sorte de Lula. Seu antecessor foi outro."
Alvaro Dias, senador (PSDB-PR) no Twitter.
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