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* Marcos Valério de Souza – O publicitário é dono das agências de comunicação DNA e a SMPB, que prestam serviços para estatais. Segundo o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), o publicitário ajudava o tesoureiro do PT, Delúbio Soares, na distribuição das mesadas de R$ 30 mil a deputados do PP e do PL. Em depoimento na CPI do Correios, o publicitário negou as acusações.

* Roberto Jefferson – Membro da tropa de choque do então presidente Fernando Collor de Mello, o deputado foi citado em uma gravação clandestina em que o ex-funcionário dos Correios Maurício Marinho recebia R$ 3 mil e dizia trabalhar com o aval dele, Jefferson, para arrecadar dinheiro para o caixa do PTB. Em entrevista à Folha de S. Paulo, disse que congressistas aliados recebiam o que chamou de um mensalão de R$ 30 mil. Segundo Jefferson, o dinheiro vinha de estatais e de empresas privadas e chegava a Brasília em malas, para ser distribuído em ação comandada pelo então tesoureiro do PT Delúbio Soares, com a ajuda de "operadores" como o publicitário Marcos Valério e o líder do PP na Câmara, José Janene (PR).

* Delúbio Soares – Sindicalista, Delúbio é professor de matemática e começou sua militância política na década de 70, no Movimento da Anistia em Goiânia (GO). Segundo o deputado Roberto Jefferson, Delúbio, que se afastou do cargo de tesoureiro, era o gestor do caixa dois do partido para financiar campanhas e comprar o apoio de parlamentares.

* Fernanda Karina Somaggio – Acusada de tentativa de extorsão por seu ex-patrão Marcos Valério, Fernanda afirma que o publicitário tinha contatos freqüentes com os petistas José Dirceu, Delúbio Soares e Sílvio Pereira. Depois, disse que o publicitário fazia saques bancários de até R$ 1 milhão – geralmente na véspera de viajar.

* José Dirceu – Superministro de Lula, José Dirceu teve seu prestígio abalado com o caso Waldomiro Diniz, em fevereiro de 2004. Um dos principais homens de confiança dele, Waldomiro foi exonerado do cargo de subchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência da República após denúncias de que negociava com bicheiros o favorecimento em concorrências, em troca de propinas e contribuições para campanhas eleitorais. Jefferson acusou o então ministro de ser o braço do caixa 2 do PT no governo federal.

* Sílvio Pereira – O ex-secretário-geral do partido foi acusado por Jefferson de negociar nomeações de cargos em estatais. Segundo Jefferson, as negociações eram feitas em uma sala da Casa Civil. Pereira integrou a coordenação das últimas campanhas presidenciais do partido e participou da elaboração do estatuto do PT.

* José Genoíno – José Genoíno foi acusado de permitir o partido de fazer caixa dois para campanhas próprias e de aliados. Genoíno foi ainda apontado por Jefferson de ajudar nas negociações com aliados e com o governo. Ele assumiu a presidência do PT em 2002 e deixou o cargo no dia 9 último.

Fonte: Folhapress

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