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Uma sessão extraordinária marcada para hoje, às 11 horas, será a última chance de o plenário da Câmara dos Deputados decidir sobre a cassação do parlamentar paranaense André Vargas. O principal trunfo do ex-petista, acusado de ligações com o doleiro Alberto Youssef, é o desinteresse dos colegas na votação. Além do fato de que 43,5% dos atuais parlamentares não foram reeleitos, o foco do momento é orçamentário.

Mais do que envolver-se em um caso impopular como a perda de um mandato por suspeita de corrupção, os deputados estão preocupados em garantir a execução das emendas de 2014 e emplacar alterações no orçamento de 2015. Ex-vice-presidente da Câmara, Vargas também contaria com a condescendência de vários nichos dentro da Câmara, especialmente do chamado "baixo clero". Por último, espera por uma improvável decisão favorável do Supremo Tribunal Federal sobre um mandado de segurança que questiona a decisão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara favorável ao encaminhamento do processo de cassação ao plenário.

"A questão é que se houver quórum e nenhuma manobra para derrubar a sessão prosperar, há pouquíssimas chances de ele não ser cassado", diz o líder do PPS, Rubens Bueno.

O ex-petista não disputou as eleições de 2014. Se não for cassado, no entanto, não será alcançado pela Lei da Ficha Limpa e permanecerá elegível para as eleições municipais de 2016.

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