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O policial civil Délcio Rasera, acusado por escutas telefônicas ilegais, mal saiu da cadeia e já pode voltar a ser preso. Na próxima quinta-feira, ele tem uma audiência marcada, no Tribunal de Justiça, em função de um recurso do Ministério Público (MP) questionando a decisão de soltura concedida pela 5.ª Vara Criminal de Curitiba, em 22 de dezembro do ano passado, referente ao processo que corre contra Rasera por posse ilegal de armas – que é diferente do processo do grampo.

Rasera chegou a ser libertado em dezembro. Mas, como o policial também estava envolvido no caso das escutas, o juiz de Campo Largo Gaspar Mattos de Araújo Filho mandou Rasera voltar para a prisão, seis dias depois. Se o TJ acatar o recurso do MP que será apreciado depois de amanhã, Rasera será preso novamente, desta vez devido ao processo das armas.

O policial civil foi solto na sexta-feira passada, depois de ficar preso por dez meses na delegacia de Furto e Roubo de Veículos, na Vila Isabel, em Curitiba – período só interrompido pelos seis dias de liberdade em dezembro. Rasera foi detido em setembro, durante a operação "Pátria Nossa", da Promotoria de Investigações Criminais (PIC), do MP.

Na época, os dois pedidos de prisão foram concedidos ao Ministério Público: o dos grampos e o da posse de armas. Na quinta-feira passada, ele havia conseguido um habeas-corpus da prisão em função das escutas telefônicas.

No caso das armas, Rasera alega que elas eram de uma coleção e que ele tem autorização do Exército, que só vence no fim deste ano. "Sou colecionador e atirador. Tenho certificado e presto conta das armas não à polícia e sim ao Exército brasileiro porque são armas de calibre não permitido e são eles (o Exército) quem controla isso", disse Rasera. Ontem, Rasera apresentou-se ao departamento de recursos humanos da Polícia Civil, no centro de Curitiba, para retomar suas atividades profissionais. Vai bater ponto no departamento de RH até que seja designado um local de trabalho.

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