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| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Antes reduzida a três rebeldes geralmente ignorados pela cúpula do PMDB no Senado – Jarbas Vasconcelos (PE), Pedro Simon (RS) e Mão Santa (PI), que não foi reeleito –, a bancada dos contrariados da sigla ganhou adeptos com a posse do novo Congresso e não parou de crescer. Ela se amplia a cada dia, por causa de questões regionais e dos problemas na relação com o governo e com o PT, embora o alvo principal seja a cúpula do Senado. Hoje, os insatisfeitos e independentes são majoritários no PMDB. Somam uma dezena entre os 18 senadores peemedebistas, o que pode complicar a vida do Palácio do Planalto, mesmo estando a mira voltada para a dupla que comanda a Casa e a liderança do partido: José Sarney (AP) e Renan Ca­­lheiros (AL). A atuação desse grupo deve ficar mais clara a partir da votação do Código Florestal, que terá como relator no Senado o independente Luiz Henrique da Silveira (foto).

Para pensar...

"Nós precisamos unificar nacionalmente o entendimento dos Tribunais de Contas sobre a execução orçamentária dos legislativos municipais. Também temos que discutir uma padronização maior das leis orgânicas das cidades."

Jaime Tonello, presidente da Câmara dos Vereadores de Florianópolis, durante encontro com o presidente da Câmara de Curitiba, João Cláudio Derosso.

Blindagem

A ex-senadora Marina Silva (PV-AC, foto) pedirá ao Ministério Público Federal que investigue ela própria e seu marido, o técnico agrícola Fábio Vaz de Lima. Com a manobra, Marina espera proteger o casal de acusações esbravejadas pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Na última quarta-feira, ele afirmou que Lima havia fraudado contrabando de madeira – por tabela, Marina, à época ministra do Meio Ambiente, teria sido conivente com a irregularidade. O pedido de investigação, segundo a política, será formalizado hoje.

Custou caro

Ao atrair três partidos nanicos para a coligação da presidente Dilma, na eleição de 2010, o PT elevou em quase 5% o tempo da então candidata presidencial na publicidade eleitoral gratuita em rede de rádio e televisão. Mas teve de desembolsar R$ 5,8 milhões em contribuições de campanha para esses aliados – na média, o custo por minuto extra de exposição ficou em quase R$ 300 mil. O PSDB também se valeu da ajuda de dois nanicos para ganhar mais espaço no palanque televisivo. Da mesma forma, doou dinheiro – R$ 480 mil – para bancar campanhas dos aliados. Mas o custo por minuto foi mais baixo: cerca de R$ 90 mil.

Após o pito

Depois da ameaça do presidente da Assembleia, Valdir Rossoni (PSDB), às comissões da Casa, de que se não se reunissem, ele não realizaria votações em plenário, os integrantes parecem que resolveram mostrar serviço. A Comissão de Educação se reúne hoje de manhã para analisar o parecer de três projetos de lei que já estão tramitando no Legislativo. No sábado, a Comissão de Agricultura já havia organizado uma audiência pública, em parceria com a Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, em Maringá para debater a produção de leite, o manejo de gado de corte, a produção de grãos e a cafeicultura no estado.

Pinga-fogo

"Assumimos a responsabilidade de conduzir a Assembleia sem saber qual é seu patrimônio. Essa é uma situação inaceitável."

Reni Pereira, deputado estadual (PSB).

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