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Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente | Christian Rizzi/Arquivo/Gazeta do Povo
Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente| Foto: Christian Rizzi/Arquivo/Gazeta do Povo

Pinga-fogo

"O parlamento discute quebra de decoro. Acusação de ilícito penal não significa necessariamente quebra de decoro. Veja quantos processos há no Supremo e tem caso que não teve representação [no Conselho de Ética]."

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), candidato à presidência da Câmara, sobre a possibilidade de políticos que vierem a ser denunciados por crime não serem processados no Congresso e continuarem com seus mandato.

Em mais um vídeo postado em sua página no Facebook, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (foto) atribui a vitória apertada da presidente Dilma Rousseff contra Aécio Neves (PSDB) na eleição deste ano ao fato de ex-apoiadores do PT terem mudado de lado. De acordo com o líder petista, cabe à legenda reorganizar a base para a próxima disputa eleitoral. "O PSol saiu do PT, o PSTU saiu do PT, a Marina [Silva] saiu do PT e o Eduardo Campos [PSB] saiu da nossa base de apoio. Perdemos um pouco de apoio e esse apoio foi para outro lado", afirmou. Lula avalia que o PT deve reorganizar os seus apoios para a próxima eleição, em 2018. "O que temos que fazer é aproveitar estes quatro anos e tentar reorganizar a base de alianças com os setores mais à esquerda da sociedade. Se fizermos isso, voltaremos a ter grandes chances de continuar governando o país."

Posse com Marrom

A cantora Alcione será a estrela da festa de posse do segundo mandato da presidente Dilma no dia 1º. O PT bancará as despesas, e a sambista, conhecida como Marrom, vai dividir o palco com artistas de Brasília, entre eles o rapper Gog. De acordo com Florisvaldo Souza, secretário de organização do PT, o show de Alcione deve custar ao partido cerca de R$ 200 mil. As apresentações devem começar às 11h e ir até as 18h30. "Fizemos uma opção pelo show da Alcione e depois só grupos aqui de Brasília", disse Florisvaldo.

Beto minimalista

Com os cortes de gastos causados pela crise financeira do estado, a posse de Beto Richa (PSDB) como governador reeleito fica cada vez menor. Ontem, o governo anunciou que a parte reservada da cerimônia, depois da solenidade na Assembleia Legislativa e do evento aberto em frente ao Palácio Iguaçu, será para cerca de 50 pessoas sentadas. É nessa parte da solenidade, dentro do Palácio, que os secretários serão empossados.

Procura-se doador desinteressado

Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) não decide se as doações de campanha por empresas devem ser ou não proibidas, a Câmara Municipal de Porto Alegre decidiu atacar em outra frente. Por 15 votos a favor e 10 contra, os vereadores do município aprovaram um projeto de lei que proíbe, no âmbito da cidade, a celebração de contrato entre o poder público e empresas ou consórcios que fizeram doações para candidatos ou comitês financeiros de campanha. A proposição de autoria do vereador Marcelo Sgarbossa (PT) ainda vai passar por discussão entre os vereadores antes de seguir para sanção do prefeito José Fortunati.

Visita de Natal

Todos os 13 presos preventivamente da última fase da Operação Lava Jato receberam ontem parentes e amigos na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba. Alguns dos presos, inclusive, ganharam panetones de Natal. Mas só poderão desfrutar dos presentes hoje. Ainda estão presos na carceragem da PF o doleiro Alberto Youssef, o lobista Fernando Baiano e onze executivos de empreiteiras denunciados por envolvimento no esquema de desvios na Petrobras.

Aliás...

Raquel, esposa do executivo da OAS, José Ricardo Nogueira Breghirolli, um dos presos da Lava Jato, foi novamente destaque no dia de visitas na sede da Polícia Federal. Ao deixar a carceragem, ela colocou a mão sobre uma das câmeras de TV e ofendeu alguns jornalistas que estavam no local. No mês passado, em outro dia de visitas, ela já havia partido para o ataque contra alguns profissionais da imprensa de plantão e os chamou de "urubus fracassados".

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