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Agnello foi diretor da Anvisa entre 2007 e 2010 | Antônio Cruz/ABr
Agnello foi diretor da Anvisa entre 2007 e 2010| Foto: Antônio Cruz/ABr

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, irá explicar nesta terça-feira (3) o aumento de seu patrimônio durante o período em que ele era diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo relatório da Receita Federal, em 2009 Agnelo acumulou R$ 93,5 mil acima dos rendimentos declarados. Em 2010, este valor foi de R$ 13,6 mil.

O documento da Receita, que já está em poder da CPI do Cachoeira no Congresso, não tece considerações sobre as lacunas nas contas do governador. Em depoimento à CPI, no dia 13 de junho, o governador negou que haja irregularidade em sua evolução patrimonial. Ele afirmou que comprou a casa onde mora no período em que estava sem mandato, lembrando que tanto ele quanto a mulher são médicos e, portanto, teriam condições de adquirir o imóvel. O governador disse que a decisão de abrir mão de seus sigilos bancário, fiscal e telefônico para a comissão, tem o objetivo de mostrar justamente isso.

Ainda em depoimento à CPI, Agnelo falou sobre o tema ao responder ao relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), que mencionou reportagem do jornal O Globo, publicada na semana anterior ao depoimento, que mostra que o patrimônio de Agnelo cresceu quase 12 vezes desde 1998. O governador disse à CPI que o ritmo de crescimento se deu nessa velocidade pelo fato de ser um patrimônio pequeno.

"Não quero nenhum tipo de suspeição sobre a minha vida. Eu tenho uma história de vida. Fui deputado distrital, deputado federal, ministro de Estado de Esporte do presidente Lula, e diretor da Anvisa. Uma história como essa, com 30 anos de trabalho, como médico que sou, minha esposa também, já aposentada por tempo de serviço, é evidente que não posso ouvir aleivosias dessa ordem", defendeu o governador.

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