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A Receita Estadual criou uma nova força-tarefa para revisar todos os procedimentos de fiscalização de empresas citadas na segunda fase da Operação Publicano, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Londrina em 10 de junho. Na ação penal proposta na semana passada pelo Ministério Público foram denunciadas 125 pessoas e citadas 124 situações em que, segundo o MP, teriam ocorrido irregularidades.

De acordo com o diretor da Coordenação da Receita do Estado, Gilberto Calixto, a nova força-tarefa vai revisar a fiscalização em mais 50 empresas. Entre elas estão algumas que apareceram ainda na primeira fase da Operação Publicano, mas a maioria está na segunda fase.

O decreto que cria a nova força-tarefa foi publicado na edição desta quarta (8) do Diário Oficial do Estado. Foram convocados 28 auditores fiscais para trabalhar na revisão desses procedimentos – nenhum deles da Delegacia da Receita Estadual de Londrina. Conforme Calixto, isso se deve ao fato de que mais de 40 dos 135 auditores da Delegacia de Londrina estão afastados porque são investigados na Operação Publicano. Ainda segundo ele, destacar profissionais lotados na cidade aumentaria uma sobrecarga que já é evidente. “A força de trabalho reduziu significativamente e precisamos reforçar a equipe [de Londrina]”, explicou Calixto.

A força-tarefa tem 60 dias para os trabalhos, prazo que pode ser prorrogado.

Primeira fase

A Receita já tem uma primeira força-tarefa em funcionamento e que está revisando os procedimentos referentes às empresas citadas na primeira fase da Publicano. Conforme Calixto, 25 empresas estão sendo analisadas.

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