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Parecia que havia acabado, mas ainda não foi desta vez. Depois de praticamente quatro meses após assumir seu segundo mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dá posse nesta quinta-feira a mais cinco ministros, para contentamento — e irritação também — dos partidos.

Assumem o novo ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, o de Comunicação Social, Franklin Martins, o de Trabalho, Carlos Lupi e o de Desenvolvimento, Miguel Jorge. Luiz Marinho, que estava no Ministério do Trabalho, passará a ocupar o da Previdência Social.

Lula decidiu que irá criar a Secretaria Nacional de Portos e a entregará ao PSB. O indicado para o posto é o ex-ministro da Integração Nacional, Pedro Brito, apadrinhado do deputado Ciro Gomes (PSB-CE). No entanto, ele ainda não assumirá o cargo nesta quinta.

Para atender a todos os interesses, o presidente aumentou a máquina pública. Lula criou mais dois ministérios — além de Portos, Comunicação Social —, totalizando 36. O PT ficou com a maior fatia — 16 ou 44,4% do total de ministérios, incluindo os mais importantes, como Fazenda, Casa Civil, Justiça, Educação e Desenvolvimento Social.

O partido perdeu espaço em relação ao primeiro ano do governo Lula, quando tinha 20 dos 34 ministérios. Também ficou sem pastas estratégicas como Saúde e Cidades.

O PMDB foi o partido que mais cresceu: pulou de dois para cinco ministérios, incluindo uma das pastas com maior orçamento — Saúde.

No início da negociação da reforma, a bancada do PMDB na Câmara rejeitou a indicação do ministro José Gomes Temporão, afilhado político do governador Sérgio Cabral. Mas, no final, o partido adotou Temporão e o incluiu na cota de ministros do PMDB. O PSB terá dois ministérios. PTB, PR, PP, PDT, PV e PCdoB ficarão com um cada. Sete ministros não são indicações partidárias.

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