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Jovair Arantes (PTB-GO) dá entrevista coletiva no lançamento da sua candidatura | Leonardo Prado/ Câmara dos Deputados
Jovair Arantes (PTB-GO) dá entrevista coletiva no lançamento da sua candidatura| Foto: Leonardo Prado/ Câmara dos Deputados

Entre os quatro nomes que já circulam como candidatos à presidência da Câmara dos Deputados, Jovair Arantes (PTB-GO) será o primeiro a fazer campanha em Curitiba. O petebista vai passar pela capital do Paraná na quinta-feira (12) e deve conversar com a imprensa por volta das 9 horas, no Hotel Bourbon, logo após um café da manhã com lideranças políticas.

Em seguida, o candidato segue para a prefeitura de Curitiba e, depois, para o Palácio Iguaçu, onde deve se encontrar com o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), e deputados estaduais. À tarde, o parlamentar do PTB já segue para São Paulo, onde continua sua “maratona” de viagens em busca de apoio.

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Em Curitiba, Jovair será ciceroneado por dois deputados federais da bancada do Paraná, Alex Canziani, que também é do PTB, e Alfredo Kaefer (PSL), que tem trabalhado na campanha do petebista. “Ele é um companheiro, um parceiro, de quase dez anos”, justifica o parlamentar do PSL.

Para Kaefer, Jovair prega a “independência” da Câmara dos Deputados. “Não é por ser da base aliada [do presidente da República, Michel Temer] que precisamos ser submissos”, defende o paranaense.

Até agora, Jovair,que lançou oficialmente sua candidatura nesta terça-feira (10), disputa a principal cadeira da Casa com outros três candidatos: o atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ); Rogério Rosso (PSD-DF); e André Figueiredo (PDT-CE). A eleição deve ocorrer no dia 2 de fevereiro, logo após o fim do recesso parlamentar.

Relator do impeachment

Até então desconhecido nacionalmente, Jovair ganhou holofotes durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff. Na Câmara dos Deputados, ele foi o relator do caso, dentro da comissão especial criada para analisar a admissibilidade do pedido de impeachment por crime de responsabilidade.

Na época, Jovair ganhou a cadeira em função da proximidade que detinha com o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), desafeto de Dilma Rousseff. A escolha do petebista foi criticada por aliados da então chefe do Executivo, que não viam isenção em um aliado do peemedebista.

Durante as reuniões do grupo, Jovair agiu de forma discreta e evitou entrar em polêmicas. Mas, ao apresentar seu parecer, elaborou um texto duro, a favor do impeachment. Ao final do processo na Câmara dos Deputados, Jovair já fazia discursos inflamados na tribuna da Casa contra a permanência da petista, que no final de agosto foi definitivamente cassada pelo Senado.

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