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O relator do processo contra o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) no Conselho de Ética, Cézar Schirmer (PMDB-RS), não quis arriscar uma previsão para o julgamento do petista no plenário da Câmara nesta quarta-feira, mas mostrou-se pessimista. Schirmer disse que os fatos não deixam dúvida do envolvimento de João Paulo no valerioduto, mas lembrou que julgamentos anteriores do plenário contrariaram as recomendações do Conselho de Ética.

- Diante dos julgamentos anteriores, estamos diante do imprevisível. Apesar de os fatos sobejamente demonstrarem o envolvimento do deputado João Paulo, a votação é imprevisível.

O relatório de Schirmer, que recomendou a cassação de João Paulo, foi um dos mais contundentes apresentados ao Conselho de Ética na atual crise política, e foi aprovado por nove votos a cinco. Schirmer disse que João Paulo não rebateu os principais pontos de seu relatório: o saque de R$ 50 mil das contas do empresário Marcos Valério por Márcia Cunha, mulher do acusado, no Banco Rural, a ocultação de informações (primeiro ter dito que Márcia fora ao banco resolver um problema com a fatura da TVA e só depois admitir o saque) e o contrato da Câmara dos Deputados com a empresa de Valério.

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