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| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

Relatório final sobre os 34 contratos de empresas terceirizadas no Senado concluiu que apenas um deles não apresenta irregularidades. Os outros 33 têm problemas como superfaturamento de salários, excesso de funcionários e falta de projeto básico de execução. O relatório foi feito por uma comissão técnica formada por servidores concursados, a pedido do primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI). Os contratos analisados geram custo anual de R$ 155 milhões. A comissão recomendou corte de 30% nos gastos e de 30% do total de funcionários. Antes de vir à tona a prévia do relatório, a assessoria do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), enviou um documento intitulado "A Verdade" no qual ele apresenta sua defesa contra várias acusações. O texto destaca que, desde que assumiu, Sarney "vem tomando providências para corrigir distorções" do Senado. Mas o documento não destaca que ele já assumiu o cargo por outras duas vezes (1995/1997 e 2003/2005) e só tomou atitudes em 2009, após muita pressão.

Conversa afiada

Se a eleição fosse hoje, Beto Richa (PSDB) seria governador e Chik Jeitoso (PPS) um dos 54 deputados estaduais eleitos. É o que dizem as "lâminas sagradas do tarô", abertas pelo próprio pré-candidato a deputado estadual, Luiz Antonio Ferreira Pereira, o popular Chick Jeitoso. Radialista e apresentador de tevê, o bruxo presta "orientação espiritual" há 27 anos e, na convivência com políticos clientes, decidiu testar a própria sorte nas urnas.

Dá para prever quem será o próximo governador do Paraná?

As cartas mostram que Beto Richa vai ser o governador, mas se a Gleisi (Hoffmann) sair candidata ao governo tem chance de ir para o segundo turno com o Beto.

E para o Senado?

Podemos ter grande surpresa, Requião pode ficar de fora. A energia dele (Requião) não está para cargos pequenos. Mas se ele sair candidato a presidente da República, tirando o lado azedo, e o desejo de vingança, ele ganha a eleição numa disputa com o (José) Serra.

E a previsão para sua própria campanha?

Como bom bruxo, consultei amigos na África do Sul, México, Bahia e em São Paulo. Todos disseram que a minha vitória é garantida porque sou um candidato exótico e diferenciado.

E o que pretende fazer se eleito deputado?

Um dos projetos que vou apresentar é distribuir R$ 100 mil reais para cada negro que mora no Paraná. Não dá para corrigir desigualdade social só com cotas.

Contra-ataque

Um dia depois de o Tribunal de Contas da União (TCU) recomendar a paralisação de 41 obras do governo federal por suspeitas de irregularidades, o deputado Silvio Torres (PSDB-SP) já se movimentou para tentar levar a discussão à Câmara. Ele apresentou requerimento à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Casa para realizar audiência pública com o ministro do TCU Aroldo Cedraz, sobre a paralisação de obras públicas. Pelo que corre em Brasília, os petistas querem contra-atacar. Eles desejam saber quanto os ministros do tribunal gastaram em viagens, passagens e assessores nos últimos cinco anos.

Precaução

O presidente estadual do PMDB, Wadlyr Pugliesi, ameaça pedir o mandato do deputado estadual Mauro Moraes na Justiça. Moraes deixou o partido na sexta-feira e entrou no PSDB, reclamando de "persegui­­ção de uma minoria peemedebista". Apesar da promessa de que seria garantida a vaga para o deputado disputar a reeleição, ele prefe­riu não arriscar. "Vai que o governador muda de ideia", justificou.

Além da imaginação

O deputado estadual Luiz Nishimori (PSDB) vai para a China e Japão tentar financiamentos no Ministério dos Transportes de Tóquio para a instalação de um "trem-bala", ligando Curitiba a São Paulo e Buenos Aires. Ele vai chefiar a quinta missão econômica paranaense que embarca na sexta-feira para os dois países. "Temos que fazer essa obra de qualquer jeito. Ninguém está acreditando, mas vai ser uma realidade", diz.

Pinga-fogo

"Todo aumento é polêmico. Imagine se toda vez que o prefeito fosse mexer na tarifa de ônibus ele chamasse a população para opinar. Isso não existe. O mais comum é decretar o aumento na sexta-feira de tarde, para não dar muito tempo para reclamações."

Do deputado estadual Antônio Belinati (PP), durante audiência pública na Assembleia para discutir o reajuste dos preços cobrados pelos cartórios. Ele foi um dos que defendeu um meio-termo entre o aumento e a garantia de não onerar muito o bolso da população.

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