O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta terça-feira que apóia a prorrogação dos trabalhos das CPIs dos Correios, do Mensalão e dos Bingos e, se necessário, até mesmo uma autoconvocação do Legislativo em janeiro. Para dar agilidade à análise das quebras de sigilos bancários, fiscais e telefônicos, Renan também concordou em contratar em caráter de emergência - ou seja, sem licitação - duas empresas de consultoria que deverão ser indicadas pelo presidente da CPI dos Correios, senador Delcídio Amaral (PT-MS).
- Eu prefiro responder por excesso de investigação que por omissão. Temos de saber de onde saiu o dinheiro que abasteceu as contas do empresário Marcos Valério, se vem de órgãos públicos, fundos de pensão ou do exterior. A sociedade quer uma resposta e terá esta resposta - disse.
Renan acertou ainda com os presidentes e relatores das três CPIs em andamento a disponibilização de pelo menos mais cinco técnicos da Casa para cada uma das comissões, além de um espaço extra na biblioteca para acomodar documentos e assessores. Também será comprado um software usado por órgãos policiais para ajudar no cruzamento de dados das CPIs.
-
Lula emplaca reoneração nas empresas, mas enfrenta resistência das prefeituras
-
Quem é o brasileiro Michel Nisenbaum, morador de Israel que foi raptado e morto pelo Hamas
-
Tribunal máximo da ONU pressiona Israel a interromper operações em Rafah
-
Estratégias eleitorais: o que está em jogo em uma eventual filiação de Tarcísio ao PL
Deixe sua opinião