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O presidente do Senado, Renan Calheiros, bate o martelo, na tarde desta terça-feira, sobre dois assuntos que vêm provocando polêmica entre parlamentares da oposição e governistas. Uma das expectativas é em relação à decisão sobre um possível depoimento do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, à Casa. Além disso, Renan deve se posicionar sobre a criação de uma CPI, solicitada pelo senador Almeida Lima (PMDB-SE), para investigar fatos relacionados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Bastos depôs, semana passada, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Foram oito horas de depoimento, mas o ministro dificilmente escapará de nova convocação, agora no Senado. Na ocasião, ele negou envolvimento na violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Bastos admitiu ainda ter indicado um advogado para o ex-ministro Antonio Palocci, mas disse que não ajudou a montar a defesa dele e que não pretende pedir demissão.

O pedido de uma nova CPI, com 34 assinaturas - sete a mais que o mínimo necessário para sua criação, foi protocolado na semana passada pelo senador Almeida Lima e tem o objetivo de investigar, entre outros casos, as relações do atual presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, com Lula, tendo em vista que ele já admitiu ter pagado uma dívida de R$ 29 mil do presidente com o PT - assunto também já investigado na CPI dos Bingos.

Outro tema que deve ser alvo de investigações são os negócios de Fábio Luiz Lula da Silva, filho do presidente Lula, com a Telemar.

Para o autor do requerimento, até os governistas deveriam apoiar a investigação.

- Não é interessante que o presidente seja investigado? Afinal de contas, ele é candidato à reeleição? É interessante que ele apareça no dia da eleição, diante do eleitorado, com a sua responsabilidade esclarecida. Se ele está envolvido ou não está envolvido - afirmou o senador.

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