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Paulo Bernardo, ministro das Telecomunicações | Antônio More/ Gazeta do Povo
Paulo Bernardo, ministro das Telecomunicações| Foto: Antônio More/ Gazeta do Povo
  • Gustavo Fruet, prefeito de Curitiba

Em entrevista publicada ontem pela Gazeta do Povo, o governador Beto Richa (PSDB) afirmou que, em três anos, os três ministros paranaenses não trouxeram nenhum benefício ao Paraná. Paulo Bernardo, ministro das Telecomunicações, respondeu ao governador por meio de nota encaminhada à Redação e ressaltou que os problemas burocráticos da administração estadual é que dificultaram a liberação de empréstimos. "O estado chegou a ter mais de uma dezena de problemas legais em sua contabilidade. Daí a dificuldade que teve em obter o aval da União para seus empréstimos", escreveu o petista. Ele disse que a atribuição desse problema aos ministros paranaenses soa despropositada. Bernardo ainda reclamou da falta de pagamento do estado aos fornecedores, o que, para ele, é uma situação vexatória. "Há muitos anos o Paraná não passava por tamanha vergonha. O Paraná vive um caos em suas finanças. Infelizmente, este é um fato."

Agenda

Quarta-feira: a partir do dia 1º de janeiro, pelas regras eleitorais, ficam proibidas algumas ações de agentes públicos, como a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios pelos gestores de órgãos da administração pública.

Dança das cadeiras

Apesar do frisson entre os aliados com a reforma ministerial que será feita entre meados de janeiro e o Carnaval, a presidente Dilma Rousseff ainda não abriu negociação com os partidos. A petista pretende aproveitar a saída de pelo menos dez ministros que disputarão as eleições do ano que vem para amarrar apoios à sua campanha de reeleição. Duas das pastas mais concorridas são a da Integração Nacional e a das Cidades, em virtude da sua capilaridade política, ou seja, potencial de render votos com obras e investimentos. Apesar de o governo Dilma possuir 39 ministérios, o cobertor é considerado curto para acomodar todos os partidos aliados.

Dar voz à população

Com o prazo para encerrar o trabalho prorrogado para dezembro de 2014, a Comissão Nacional da Verdade deve repetir no próximo ano procedimentos que deram mais transparência às suas atividades. A ideia é que o primeiro trimestre de 2014 seja marcado pelas audiências públicas e que, em março, várias atividades repensem o golpe de 64.

Só de ficha limpa

A prefeitura de Curitiba regulamentou a Lei da Ficha Limpa Municipal. Assinado na semana passada pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT), o decreto 1.808/2013 obriga os servidores comissionados a assinar – e renovar anualmente – uma declaração assegurando não ter qualquer impedimento à nomeação que afronte a lei municipal da "ficha limpa". O comissionado, por exemplo, não pode ter cometido crime eleitoral. A prefeitura diz que, independente do decreto, já vinha seguindo a regra desde o início do atual mandato.

Pinga-fogo

"Não, não interfiro em nada. Tento só não atrapalhar."

Carlos Franklin Paixão Araújo, advogado de 76 anos que foi casado durante 20 anos com a presidente Dilma Rousseff. Apesar de ter uma visão crítica sobre o PT, ele diz que o governo hoje não tem adversários.

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