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O valor a ser ressarcido aos cofres públicos por uma das principais empresas investigadas por desvios na Petrobras, a holandesa SBM Offshore, despencou em alguns meses de negociação de um acordo de leniência com o governo, conforme o relato de alguns dos envolvidos nas tratativas a ministros do Tribunal de Contas da União (TCU).

A situação preocupa autoridades da corte, que receiam a devolução em montante que não cubra as perdas causadas pela multinacional e avaliam providências para, eventualmente, buscar recuperação maior.

No primeiro semestre do ano passado, fontes do governo informaram ao TCU que a expectativa era de um pagamento entre R$ 4 e R$ 5 bilhões como indenização. O valor se baseou em auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) que apontaria uma “gordura” de US$ 1,7 bilhão em contratos firmados pela estatal com a SBM.

Em novembro deste ano, o tribunal foi avisado de que o valor ficaria em cerca de R$ 1 bilhão. As negociações entre as partes, no entanto, continuam.

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