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A defesa do ex-deputado federal José Janene, réu na ação penal do mensalão, desistiu de contar com o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), como uma de suas testemunhas de defesa no caso mensalão – esquema no qual parlamentares supostamente recebiam dinheiro em troca da aprovação de projetos do governo.

Virgílio havia sido arrolado por Janene, que na época do escândalo exercia a função de líder do PP na Câmara. O senador tucano havia sido intimado a prestar depoimento nesta terça-feira (17) na Justiça Federal, uma vez que não havia marcado uma data no prazo de 30 dias concedidos pela 12ª Vara Federal do Distrito Federal, onde estão sendo ouvidas as testemunhas de defesa no caso mensalão.

O site G1 não conseguiu contato com a defesa de José Janene para checar os motivos da desistência de ter Arthur Virgílio como testemunha. A Justiça Federal também não soube informar a causa de Janene ter desistido da oitiva do tucano.

A líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti (PT-SC), também foi intimada a depor nesta tarde como testemunha. No entanto, segundo a 12ª Vara, ela pediu para remarcar o depoimento para quarta-feira (18). A senadora petista foi arrolada pelos réus Professor Luizinho (PT-SP), ex-deputado federal, e Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT.

Outras autoridades intimadas a prestar depoimento nesta terça à juíza Pollyana Kelly Martins Alves, da 12ª Vara Federal do DF, confirmaram presença. É o caso dos deputados José Eduardo Cardozo (PT-SP) e Ciro Nogueira (PP-PI), que já prestou depoimento.

Ciro negou ter conhecimento da compra de votos no Congresso e disse que ficou sabendo do mensalão somente depois que o caso foi noticiado pela imprensa. "Acho difícil montar uma estrutura de compra de votos em larga escala", disse.

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