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Representantes da Delegacia Regional do Trabalho em Minas Gerais e das empresas Soeicom e Steel se reuniram na tarde desta quarta-feira, em Belo Horizonte, para discutir o acidente que matou três operários no início da semana. A DRT investiga as causas do desabamento da estrutura, no momento em que havia 26 homens trabalhando dentro de uma torre. Vinte e três ficaram feridos.

Os advogados e contadores das duas empresas mostraram documentos, como contratos de trabalho, mas não apresentaram os cartões de pontos, para verificar se a jornada estabelecida por lei era cumprida. Os fiscais afirmaram que a ausência de um técnico durante a reunião deixou muitos pontos sem explicação.

Os funcionários que se feriram começam a ser ouvidos na próxima semana. Os fiscais acham importante ouvir o depoimento deles para saber se eles receberam treinamento para desmonte do andaime e se usavam equipamentos de segurança, que poderiam ter evitado a queda.

Outra linha de investigação apura se o período de dez dias de suspensão das atividades para limpeza da chaminé foi cumprido. A suspeita é que normas técnicas possam ter sido negligenciadas para acelerar a desmontagem do andaime.

A diretoria da Steel informou em nota que só vai se pronunciar após a conclusão das investigações. O engenheiro Fernando Alves dos Santos, responsável pela segurança do trabalho da Soeicom, será ouvido amanhã na delegacia de Vespasiano. O resultado do inquérito, que apura a responsabilidade criminal do acidente, deve sair em um mês.

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