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Governador reeleito do Paraná, Beto Richa | Cesar Machado/ Gazeta do Povo
Governador reeleito do Paraná, Beto Richa| Foto: Cesar Machado/ Gazeta do Povo

Pinga-fogo

"Eu mesmo exerci atividades na minha juventude que hoje são executadas de modo mais rápido e seguro por máquinas. É inevitável e, sabendo dessa realidade, devemos estimular a requalificação profissional."

Sabino Picolo (DEM), vereador de Curitiba dizendo ser contra a tramitação de projeto que proíbe a troca de cobradores por máquinas nos ônibus da cidade.

  • Sabino Picolo (DEM), vereador de Curitiba

O governador reeleito do Paraná, Beto Richa (PSDB), deve voltar aos trabalhos no governo estadual na segunda-feira. Licenciado desde o dia 29 de setembro, o tucano passou grande parte da semana se dedicando à campanha do presidenciável Aécio Neves (PSDB). Na quarta-feira, Richa, o senador reeleito Alvaro Dias (PSDB) e outras lideranças do partido estiveram reunidas em Brasília para definir estratégias para o segundo turno da campanha presidencial do senador mineiro. De acordo com a assessoria de Richa, ele já está em Curitiba e deve passar o fim de semana descansando com a família. Durante a campanha, Richa passou a maior parte do tempo conciliando a agenda de candidato com a de governador e só se licenciou do cargo na última semana antes do pleito.

Fugindo da raia

Ao ser questionado sobre a investigação que responde no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o presidente do Tribunal de Contas Artagão de Mattos Leão foi curto e grosso: "Não tem nenhuma investigação". Mas a sindicância continua correndo: a última movimentação do processo foi na sexta-feira passada. O procedimento apura a participação de Artagão em suposta fraude em licitação de R$ 36,4 milhões do TC. No Paraná, o caso foi arquivado pela Justiça estadual em agosto. Considerou-se que as escutas, que levaram à prisão de um diretor do TC em flagrante com R$ 200 mil de propina, eram ilegais.

Freio de mão

Os candidatos derrotados na eleição para o governo do estado pararam subitamente a atividade que vinham mantendo nas redes sociais. Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT) andavam mandando dezenas de mensagens via Facebook e Twitter para seus seguidores. Agora, ambos escrevem alguma coisa em defesa da campanha de Dilma Rousseff, mas em ritmo bem menor.

Fã de si mesma

Mais de 700 candidatos responderam ao Candibook da Gazeta do Povo dizendo quais eram suas predileções e suas propostas. Uma das perguntas era sobre o livro favorito de cada candidato. Agora, com o resultado das eleições, o blog Caixa Zero, no site da Gazeta, compilou as escolhas de livros dos eleitos. A Bíblia é, de longe, o livro mais citado. Depois vêm livros de autoajuda e de não-ficção. Uma curiosidade: a deputada Leandre Dal Ponte, do PV, disse que o livro favorito dela foi escrito... por ela mesma. Chama-se "A Dona da Pensão".

Lançando Lula

O presidente do PT, Rui Falcão, lançou em entrevista coletiva o ex-presidente Lula como candidato em 2018. Ao ser questionado sobre como o eleitor poderá checar, daqui a quatro anos, caso Dilma seja reeleita, se as promessas de campanha foram cumpridas, já que a presidente não pretende divulgar um programa de governo detalhado, Falcão respondeu: "Ele [o eleitor] vai ver os resultados e, certamente, se o presidente Lula for nosso candidato, ele vai ficar muito feliz". Perguntado se estava lançando o nome de Lula para 2018, ele afirmou que essa era a opinião dele e de "boa parte" das lideranças do partido, mas disse não saber se o ex-presidente aceitaria".

Colaboraram: Rogerio Waldrigues Galindo e Amanda Audi.

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