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O empresário e ex-presidente da Fiepr, Rodrigo Rocha Loures, foi lançado candidato a prefeito em São José dos Pinhais na noite desta quinta-feira | Daniel Castellano / Arquivo / Agência de notícias Gazeta do Povo
O empresário e ex-presidente da Fiepr, Rodrigo Rocha Loures, foi lançado candidato a prefeito em São José dos Pinhais na noite desta quinta-feira| Foto: Daniel Castellano / Arquivo / Agência de notícias Gazeta do Povo

O empresário Rodrigo Rocha Loures, ex-presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), foi lançado pelo PMDB como candidato do partido à Prefeitura de São José dos Pinhais, cidade na região metropolitana de Curitiba. A decisão foi tomada em convenção realizada na Câmara de Vereadores da cidade, na noite desta quinta-feira (28). O empresário deve ser um dos principais adversários do atual prefeito do município, Ivan Rodrigues (PSD), que será candidato a reeleição.

O PMDB de São José dos Pinhais rejeitou a proposta de apoiar a candidatura do prefeito e, por 47 votos contra três, escolheu Rocha Loures como representante da legenda nas eleições deste ano. "Eu posso disponibilizar minha experiência para auxiliar o desenvolvimento local. Esta é a minha motivação", disse o empresário, dono da Nutrimental, sediada no município.

"Estava dedicado a Rio+20, já que era delegado do governo brasileiro junto à ONU. Agora que isso terminou e minha empresa está profissionalizada, posso me dedicar [à cidade]", completou.

Dificuldades

Segundo Rocha Loures, já estão avançadas as negociação com o PV, PT e PDT para a composição da chapa. Os diretores estaduais desses partidos, porém, emperram o acordo.

A própria decisão do PMDB de lançar candidato próprio contraria a posição de parte das lideranças estaduais da legenda. No final de maio, o deputado federal João Arruda (PMDB) havia prometido que o partido apoiaria Ivan Rodrigues. "Nosso partido em São José dos Pinhais tem excelentes nomes, mas a candidatura própria não foi construída, não foi pavimentada. Agora, a menos de um mês da campanha eleitoral, não tem tempo suficiente", disse João Arruda, segundo o site do parlamentar.

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