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O governo de São Paulo enxerga pelo menos uma função que o Exército poderia desempenhar no "day after" dos ataques do PCC: cuidar dos presídios quebrados nas rebeliões. Mas disso as Forças Armadas e o Planalto não querem ouvir falar. Pauta pronta – O ministro Márcio Thomaz Bastos saiu da reunião no Palácio dos Bandeirantes, anteontem, com um presente: a lista de projetos do governo estadual paralisados devido à ausência de repasses do Fundo Nacional de Segurança Pública. A relação será postada na página da Secretaria da Segurança na internet. Câmera, ação! – A Força Nacional de Segurança não foi sequer mencionada na conversa de Thomaz Bastos com Cláudio Lembo. O tema só veio à baila depois do encontro, na entrevista coletiva em que o ministro da Justiça reiterou a oferta de ajuda a São Paulo. Qualquer negócio – No vale-tudo da segunda-feira, houve emissora de televisão exibindo às 15 h, por minutos a fio, as imagens de um ônibus incendiado no início da manhã. Com a inscrição "ao vivo". No susto 1 – Na noite de sexta, o alto comando da Polícia Militar paulista estava em festa, no aniversário da fundação de um batalhão, em Franco da Rocha, quando o chefe da corporação, Eliseu Eclair, foi avisado dos primeiros ataques a seus subordinados. No susto 2 – Relatos de quem estava na festa dão conta de que o comandante da PM, na contramão do discurso oficial, foi pego completamente de surpresa. Intensivão – A bancada petista na Assembléia se reúne hoje com o senador Aloízio Mercadante. Os deputados querem municiar o candidato ao governo para dar combate à política de segurança pública de Geraldo Alckmin. Nova tentativa – Fernando Haddad vai a Moscou em 1.º e 2 de junho para a reunião dos ministros da Educação do G-8. Quer debater a proposta de países ricos abaterem a dívida externa dos pobres em troca de investimento no setor.

De goleada – Pesquisa Ibope feita sexta e sábado passados por encomenda da TV Bahia mostra Lula (PT) com 59% no estado; Anthony Garotinho (PMDB) tem 12%; Geraldo Alckmin (PSDB), 9%; Heloísa Helena (PSol), 4%.

Bem na foto – O PFL escolhe o vice de Alckmin só amanhã, mas ontem José Jorge (PE) já fazia o possível para ficar ao lado do presidenciável. Para tucanos, a ação de Jorge Bornhausen, Marco Maciel e Rodrigo Maia confirmará o pernambucano na chapa. Mágoa antiga – Partidários de José Agripino (RN) explicam: ele insistiu tanto em obter o lugar na chapa por ser o único dos cinco fundadores do PFL que ainda não foi ministro nem vice-presidente. Salvo-conduto – A crise na segurança pública deu direito ao governador de São Paulo, Cláudio Lembo, de votar por carta na escolha do candidato a vice de Alckmin. Separação de corpos – O PSDB cearense lançou na sexta o governador Lúcio Alcântara à reeleição. Rompido com o ex-aliado, o presidente da sigla, Tasso Jereissati, diz que só se engajará na sucessão presidencial. Baião de dois – Não está descartada uma dobradinha entre Edson Barbosa, o Edinho, que vem fazendo os programas do PT, e o também baiano João Santana na campanha de Lula à reeleição. O padrinho da idéia é Ricardo Berzoini.TIROTEIO

* Do deputado Orlando Fantazzini (PSol-SP), sobre a hesitação de governo e oposição em convocar Daniel Dantas para depor na CPI dos Bingos:

– O PT teme a confirmação da extorsão. Já o PSDB e o PFL receiam que o banqueiro revele o quanto já os ajudou. Sabem que ele é uma bomba-relógio.

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