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Segurança

Ruas de AL estão sem policiamento pelo 2º dia

Protesto começou na quinta-feira. Categoria pede reajuste salarial de 88,5%. OAB pediu deslocamento das Forças Armadas para o estado para garantir segurança

Pelo segundo dia consecutivo, as ruas da maioria das cidades de Alagoas amanheceram sem policiamento neste sábado (21), por causa de um protesto dos policiais militares. Cerca de 5 mil oficiais estão dentro dos quartéis desde a noite de quinta-feira (19). O protesto, previsto para ter 48 horas, deve acabar às 19h deste sábado. A categoria pede reajuste salarial de 88,54%.

O clima entre o Comando da Polícia Militar e os manifestantes é tenso. Na sexta-feira (20), os únicos policiais que saíram do quartel foram os de Arapiraca, a segunda maior cidade do estado. Isso porque o comandante do batalhão, coronel Rubens Goulart, ameaçou prender quem continuasse aquartelado. Ninguém foi preso.

Reforço das Forças Armadas

A Ordem dos Advogados do Brasil de Alagoas (OAB) quer que as Forças Armadas reforcem a segurança no estado. O presidente da entidade, Omar Coelho de Mello, mandou ofício ao governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) pedindo, em caráter de urgência, que o estado solicite à Presidência da República e ao Ministério da Justiça o deslocamento das Forças Armadas para o estado. Segundo a OAB, além do aquartelamento, a população alagoana também sofre com fugas de presos. Até a manhã deste sábado, o governo não solicitou o reforço.

Na próxima terça-feira (24), uma reunião com o secretário de Administração, Adriano Soares, definirá os novos rumos da negociação. Caso não seja apresentada uma proposta, policiais e bombeiros voltarão a se reunir em assembléia. Eles podem decidir por um novo aquartelamento, dessa vez

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