![Saída de Ministro da Transparência causa saia-justa para definição de interino Servidores da extinta Controladoria-Geral da União (CGU) protestam após vazamento de gravação do então ministro da Transparência Fabiano Silveira | Antonio Cruz/Agência Brasil](https://media.gazetadopovo.com.br/2016/05/980c4a8364e93254aea3aa8dbd6ae592-gpLarge.jpg)
Com o pedido nesta segunda-feira (30) de demissão de Fabiano Silveira, o governo interino de Michel Temer ficou em uma saia-justa sobre quem assumirá interinamente o posto até a escolha de um novo nome para o comando do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle.
O secretário-executivo escolhido pela nova gestão, Marcio Tancredi, que assumiria o posto na ausência do ministro, ainda não foi nomeado oficialmente, apesar dele já despachar na pasta.
Sem a publicação da nomeação, quem assumiria o cargo pela hierarquia da pasta seria Carlos Higino de Alencar, que foi o número dois do ministério na administração de Dilma Rousseff.
Ele, no entanto, já pediu demissão do cargo, mas a exoneração ainda não foi publicada no Diário Oficial da União.
Com o imbróglio, o governo interino ainda estuda o que fazer. A ideia é que a exoneração de Fabiano Silveira seja publicada na edição desta terça-feira (31) da publicação oficial.
Na tentativa de evitar novas ameaças de demissões de servidores da pasta, o presidente interino tem avaliado nomear permanentemente em substituição ao ministro um nome de carreira.
A escolha, no entanto, passará pelo presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), responsável pela indicação de Fabiano Silveira para o posto.
Segundo a reportagem apurou, Temer já informou a Renan por meio de um interlocutor a disposição de ouvi-lo antes da escolha.
Com a abertura de um posto na Esplanada dos Ministérios, aliados do peemedebista têm defendido ao presidente interino que ele escolha uma mulher para o cargo, arrefecendo assim as críticas da ausência de nomes femininos no primeiro escalão da gestão provisória.
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