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Geonísio Marinho, candidato ao governo do Paraná pelo PRTB |
Geonísio Marinho, candidato ao governo do Paraná pelo PRTB| Foto:

Pinga-fogo

"Eu sou do tempo em que fumar era bonito e ser homossexual era feio."

Geonísio Marinho, candidato ao governo do Paraná pelo PRTB, em sabatina com estudantes da PUCPR, explicando que é um candidato de direita.

A seis dias do início da propaganda eleitoral em tevê e rádio, os principais candidatos ao governo do Paraná já têm programas prontos para serem levados ao ar. Eles têm dedicado principalmente os fins de semana para a gravação das peças televisivas. O horário eleitoral gratuito, para o cargo de governador, começa a ser exibido na próxima quarta-feira. Roberto Requião (PMDB) é o que tem mais programas gravados, com oito peças finalizadas. O candidato utiliza os fins de semana para a gravação, com a produtora Elements. Os assessores da campanha de Beto Richa (PSDB), candidato à reeleição, afirmaram que três programas estão prontos – o suficiente para uma semana de exibição. O atual governador utiliza cerca de duas noites por semana para as gravações. Gleisi Hoffmann (PT) não tem agenda fixa para a gravação dos programas. A assessoria da candidata não soube informar o número certo dos programas já gravados.

Agora vai

Fora das sessões do Tribunal de Contas há quase um mês, o conselheiro Caio Soares se desligou oficialmente do cargo apenas ontem, quando o Pleno do tribunal aprovou o processo da sua aposentadoria. Soares viajará aos EUA na próxima semana para realizar um procedimento delicado de saúde. Ele foi homenageado pelos colegas por longos minutos durante a sessão. Com a finalização da aposentadoria, a escolha do substituto deve ser acelerada. Uma comissão vai analisar os currículos dos auditores da Corte. A escolha final caberá ao governador Beto Richa (PSDB).

Cavalos 1

O senador Roberto Requião (PMDB) voltou a falar, na quarta-feira, sobre o caso dos cavalos cuja permanência no Canguiri está sendo investigada pelo Ministério Público. Em sabatina do Rotaract, na PUCPR, ele afirmou que seus cavalos "não comem no Île de France". Isso porque, segundo os cálculos divulgados pela imprensa, o custo da alimentação de 88 cavalos durante o mandato de Requião no governo poderia ter chegado a R$ 8 milhões.

Cavalos 2

Segundo o senador, os cavalos eram doados por prefeitos para ele. Um deles, chamado "JG", teria sido comprado por um prefeito por R$ 25 em uma favela. Requião disse que, antes, o cavalo comia papel. Depois, na granja do governo, comiam todos capim. "E os cavalos eram na maioria doados para a polícia. E enquanto estavam no Canguiri serviam para o patrulhamento da Vila Zumbi e arredores", disse.

Alô! Alceni?

O historiador Marco Antônio Villa está concluindo um livro sobre o governo de Fernando Collor, que completa 25 anos. E para fechar a obra está procurando desesperadamente o ex-ministro paranaense Alceni Guerra, que respondia à época pela pasta da Saúde. Villa conseguiu o telefone do ex-ministro nesta semana e está ansioso por entrevista-lo. "Ele é peça-chave para entender o período", diz.

Colaboraram: Rogerio Waldrigues Galindo, Amanda Audi e Laura Beal Bordin.

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