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O presidente do Conselho de Administração da Sanepar, Pedro Henrique Xavier, afirmou ontem que recebeu um relatório parcial da diretoria da empresa e que, neste documento, que está sendo analisado "cuidadosamente e que será divulgado com total transparência", consta que a fórmula de aditivar contratos existe desde a administração estadual passada.

"A grande maioria dos contratos nos quais há aditivos é relativa a 2002 (na gestão Jaime Lerner). Mas há aditivos deste governo. Esse, no entanto, é um problema nacional. Com isso, com os aditivos, evita-se gastar uma fortuna em projetos, mas gasta-se uma fortuna em aditivos", afirmou Xavier, lembrando que a transparência na divulgação foi determinada pelo próprio governador Roberto Requião (PMDB). "Infelizmente o governo demorou para corrigir isso. Mas vamos fazer de tudo para acabar com essa prática."

O atual presidente do Conselho de Administração contestou ainda declaração do ex-presidente da Sanepar até 2002, Carlos Afonso Teixeira, que ontem disse à Gazeta que não houve pedido de reajuste ou aditivo até o fim da gestão passada. Segundo Pedro Henrique Xavier, há um contrato entre a empresa e a Pavibrás, responsável pelas obras de saneamento do litoral, datado de março de 2002 e com pedido de reajuste feito em dezembro do mesmo ano.

"Oito meses depois da assinatura do contrato, eles protocolaram um pedido de requilíbrio econômico financeiro, alegando variação do dólar. Só que o contrato era em real", disse Xavier. O valor desse reequilíbrio seria de R$ 41 milhões. Mas a Sanepar indeferiu o pedido. (CCL)

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