
Na área de saúde, um dos maiores avanços foi a redução da incidência de aids entre os paranaenses. A taxa caiu entre 2002 e 2006, o último ano com dados disponíveis.
Porém, os avanços no combate a uma das doenças mais letais contrastam com o desempenho na prestação de serviços básicos. A cobertura de saúde básica e do programa Saúde da Família no Paraná registrou crescimento abaixo da média nacional e da Região Sul entre 2003 e 2008.
O Programa Saúde da Família, do governo federal, funciona por meio de equipes de profissionais de várias especialidades, responsáveis por acompanhar um determinado número de pessoas em uma área específica. Além de ajudarem na recuperação, os grupos atuam com prevenção e promoção do bem-estar.
"O governo estadual deveria incentivar mais os municípios para que investissem na formação de equipes", diz a professora Célia Rodrigues Gil, doutora em saúde pública do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Segundo ela, 80% da prestação dos serviços de saúde ocorre nas unidades de saúde. Para ela, é necessário agir mais.
Por outro lado, as ações na área da saúde estadual também contribuíram para aumentar a expectativa de vida ao nascer. Houve incremento de 1 ano e 5 meses na esperança de vida no Paraná entre 2002 e 2006, enquanto o aumento na média nacional foi de 1 ano e 2 meses e, na Região Sul, de 1 ano e 1 mês.



